Colômbia começará a exportar cannabis medicinal para o Brasil e Peru
Primeiro laboratório dedicado à produção de medicamentos à base de cannabis da Colômbia pretende conquistar mercados com grande potencial como Brasil e Peru. Com informações da RCN Radio e tradução pela Smoke Buddies
Expandir o mercado internacional de cannabis medicinal é o objetivo da empresa Medcann, que liderou na Colômbia importantes avanços na produção de medicamentos e produtos fitoterápicos certificados para exportação.
A meta para os primeiros meses de 2020, segundo a entidade, é conquistar mercados com grande potencial, como Brasil e Peru, entre outros, com medicamentos já prontos para o paciente.
Para isso, assinou um acordo de intenção através do qual, exclusivamente, poderá negociar a compra de um laboratório de produção de medicamentos com certificação de Boas Práticas de Fabricação.
“É um orgulho poder reiterar nosso compromisso com a pesquisa médica e com os processos da mais alta qualidade na Colômbia, para que o país continue apostando no desenvolvimento da indústria da cannabis medicinal e dê o grande salto internacional”, disse John Ruiz, presidente da empresa.
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Ele disse que este laboratório tem a capacidade de processar o óleo extraído em uma pílula e em um creme com base em seu uso medicinal.
“Isso nos permite exportar o medicamento final para o mercado brasileiro e peruano, garantindo que toda a cadeia de valor fique na Colômbia; porque começa no cultivo e vai até o processo de transformação dessa flor em produto final”, enfatizou.
O gerente destacou esse grande passo no mercado internacional depois de obter na Colômbia os primeiros registros de variedades psicoativas de cannabis em 2018 e a primeira cota para cultivar e processar cannabis psicoativa para exportação para fins comerciais em agosto de 2019.
“No momento, não existe um laboratório certificado dedicado à produção de medicamentos de cannabis atualmente na Colômbia, e é por isso que é a primeira vez que um caminho de exportação é aberto, levando em conta que o país tradicionalmente exporta matéria-prima bruta e, nesse caso, poderemos exportar um produto com todo o valor agregado”, afirmou.
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