Zimbábue legaliza maconha para usos medicinais e científicos

A legalização da maconha é uma tendência mundial e diversos países estão mudando suas políticas de drogas e evoluindo da proibição para a regulamentação, como é o caso do Zimbábue. As informações são da Associated Press, com tradução Smoke Buddies.

O Zimbábue legalizou a produção de maconha para fins medicinais e científicos, tornando-se um dos poucos países africanos a transformar a droga em uma fonte de receita.

Uma nota do governo emitida pelo ministro da saúde diz que indivíduos e empresas poderão solicitar licenças para cultivar maconha, cuja produção e porte resultavam em até 12 anos de prisão.

O uso recreativo continua ilegal.

A decisão é uma mudança marcante da postura tradicionalmente dura em relação à maconha no país amplamente conservador, onde membros do Parlamento que haviam defendido a legalização muitas vezes foram abertamente ridicularizados.

A pequena nação do Lesoto tornou-se, ano passado, a primeira na África a emitir uma licença para a maconha medicinal. Outros países, incluindo Malawi e Gana, estão explorando maneiras de legalizar a droga.

O Tribunal Constitucional da África do Sul determinou no ano passado que o uso privado da maconha era legal, mas o governo recorreu da decisão.

Grande parte da África ainda criminaliza a produção e o uso de maconha.

A África perde apenas para as Américas em termos de produção e consumo da droga, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas de 2017 das Nações Unidas.

Leia também: África do Sul legaliza uso e cultivo privativo de maconha

#PraCegoVer: Fotografia de uma plantação de maconha a céu aberto com foco em uma das plantas em primeiro plano.

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