Tecnologias da indústria canábica podem ajudar no combate à Covid-19

Foto em vista superior que mostra buds secos de cannabis dispostos sobre uma superfície lisa de cor salmão, com luz indireta que incide do lado superior direito da imagem, sombreando cada bud. Imagem: THCamera Photo. Legalização empresas

Em todo o mundo, as empresas estão correndo para desenvolver uma cura para a Covid-19. Alguns podem se surpreender ao saber que a tecnologia da indústria da cannabis pode ser útil na criação de uma vacina ou tratamento oral. Várias empresas de maconha apresentaram recentemente ideias que poderiam ajudar a combater o vírus e sua transmissão.

Aprimoramento de medicamentos

Por exemplo, a Lexaria Bioscience Corporation anunciou recentemente que faria parceria com outros laboratórios líderes no Canadá e nos EUA para estudar os benefícios de sua plataforma DehydraTECH na administração de medicamentos anti-retrovirais. De acordo com o comunicado de imprensa, a tecnologia pode ser útil para “melhorar a entrega e a eficácia de certos medicamentos anti-retrovirais”.

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Muitos medicamentos anti-retrovirais são solúveis em gordura, o que pode dificultar a entrada efetiva dos medicamentos na corrente sanguínea quando administrados por via oral. É o caso da maconha, e é por isso que a tecnologia da Lexaria é adequada exclusivamente para lidar com esse obstáculo.

“A tecnologia patenteada DehydraTECH da Lexaria já foi exaustivamente estudada e comprovada para fornecer outros medicamentos solúveis em gordura, com aumentos de até 317% mais compostos quantificados no sangue em um estudo clínico em humanos nos primeiros 30 minutos de dosagem, em relação aos controles correspondentes à concentração” observou a empresa.

Eles estão realizando estudos exploratórios de farmacocinética em humanos com uma importante universidade canadense e já enviaram seu plano e desenho do estudo ao conselho de ética para aprovação de ensaios em humanos. Por enquanto, estão analisando os medicamentos antirretrovirais existentes que foram usados ​​para combater outras cepas de coronavírus, e comparando sua eficácia com o DehydraTECH versus os grupos de controle.

Novos recursos de teste

Yobie Benjamin, futurista, investidor e especialista em maconha, propôs ao Food and Drug Administration (FDA) permitir que empresas de maconha e outras instituições usem máquinas de PCR para testar a presença de Covid-19 em seres humanos. PCR é a sigla para “polymerase chain reaction“, que significa reação em cadeia da polimerase e, às vezes, é chamado de “fotocópia molecular”, porque pode analisar de forma barata pequenos segmentos de DNA.

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O teste de PCR é rápido e eficiente, capaz de detectar bactérias, vírus e doenças genéticas em apenas algumas horas. Essas máquinas são amplamente utilizadas pela indústria da cannabis para identificar bactérias e patógenos nocivos que podem estar presentes na planta. Eles também estão presentes na maioria dos laboratórios e instalações de pesquisa nos Estados Unidos.

Em um vídeo publicado recentemente, Benjamin explicou: “Esta máquina totalmente portátil à prova de água pode testar nove pessoas ao mesmo tempo e ser implantada em qualquer lugar onde haja eletricidade. Também podemos configurar pontos de coleta em várias áreas do país. Você pode comprar as tiras de teste comercialmente e, em seguida, tem tudo o que precisa para testar o coronavírus … Podemos implantar esses sistemas em qualquer lugar. ”

Benjamin precisa de um Certificado de Isenção de Emenda do Laboratório Clínico (CLIA) emitido pelo FDA para implementar seu plano. Atualmente, ele está trabalhando com a Zymo Research para colocá-lo em prática. À medida que mais empresas privadas avançam para ajudar a combater a pandemia, é provável que continuemos a ver soluções inovadoras e criativas provenientes de lugares inesperados.

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#PraCegoVer: Foto que mostra flores secas de cannabis dispostas sobre superfície lisa de cor salmão, com luz indireta que incide do lado superior direito da imagem, sombreando cada bud. Imagem: THCamera Photography.

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