Teaser: Entrevistamos Bárbara, modelo do Ensaio Smoke Buddies
O primeiro ensaio canábico Smoke Buddies está chegando para incentivar o usuário a “botar a cara a tapa” e explanar para a sociedade que usa maconha sim, e isso não o torna um marginal.
Reunimos algumas de nossas corajosas leitoras que ignoram os padrões impostos pela sociedade e bolamos esse material, acreditando que ao incentivar os usuários a se assumirem como tal, poderemos quebrar os esteriótipos atribuído a quem usa Maconha.
Não sequele, o ensaio vai ao ar Terça-Feira (13 de Outubro). Enquanto isso, confira a entrevista e conheça um pouco mais sobre uma das integrantes do primeiro ensaio Smoke Buddies!
Nome: Barbara Johanna
Idade: 29 anos
Ocupação: Tatuadora
Com que idade você começou a fazer o uso de maconha?
Comecei a fumar maconha com 18 anos
E você já se sentiu discriminada por fumar maconha?
Não, nunca fui de me explanar muito quando mais nova. Hoje em dia me sinto mais segura já que tenho meu próprio negócio e sou dona do meu próprio nariz, então realmente não me incomodo de alguém saber e/ou não gostar. Afinal, ninguém paga minhas contas.
“Maconheiros de plantão, estudem, se informem e mostrem do que são capazes.
Não deixemos que nos rotulem da pior forma. O único jeito de mudar isso é com informação.”
Na sua opinião, qual a importância de se assumir usuário?
Acredito na importância de pessoas influentes e capacitadas se assumirem usuárias para acabar com o estigma de que maconheiro é vagabundo. Assim como na minha profissão, onde tatuadores e tatuados são rotulados, precisamos mostrar que o fato de fumar maconha não impossibilita de sermos bons cidadãos ou bem sucedidos. Eu fumo há mais de 10 anos e isso não me impediu de estudar, terminar a minha faculdade, trabalhar com o que gosto e ainda ganhar dinheiro com isso.
Bárbara, se você pudesse falar algo para todos os maconheiros o que seria?
Maconheiros de plantão, estudem, se informem e mostrem do que são capazes. Não deixemos que nos rotulem da pior forma. O único jeito de mudar isso é com informação. Precisamos mostrar que somos capazes de ter uma profissão e de ter uma vida como a de qualquer outro e que isso não muda nada. Sem contar em todos os benefícios medicinais que ela nos proporciona e que se perdem por culpa de um preconceito bobo e sem fundamento.
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