Tailandeses podem cultivar quantas plantas de cannabis quiserem em casa
A maconha tem potencial para “aliviar as dificuldades econômicas do povo”, defende o vice-primeiro-ministro tailandês Anutin Charnvirakul
As pessoas na Tailândia poderão cultivar quantas plantas de cannabis quiserem em suas próprias casas a partir de 9 de junho, de acordo com o vice-primeiro-ministro e ministro da saúde tailandês Anutin Charnvirakul.
Na última conferência de maconha medicinal de Anutin na Universidade Sisaket Rajabhat, o ministro da saúde lembrou a todos que a cannabis foi removida da lista de narcóticos ilegais em fevereiro e o período de espera de 120 dias após a publicação da lei terminará em 9 de junho, relatou o Sanook.
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Anutin foi eleito em 2019 e seu primeiro objetivo é tirar proveito dos benefícios medicinais da maconha. Em colaboração com o Departamento de Medicina Tradicional e Alternativa Tailandesa e o Departamento de Saúde Mental, o ministro estabeleceu diretrizes para o uso de cannabis medicinal e organizou treinamentos e exames de registro para especialistas.
Como resultado, estima-se que cerca de 100.000 pacientes na Tailândia atualmente recebam medicamentos à base de maconha para tratar suas doenças.
O segundo objetivo é promover a cannabis como uma cultura econômica da comunidade. Charnvirakul incentiva agricultores e empresários a pesquisar e utilizar o potencial econômico da planta e implementar a maconha em suas plantações e produtos. A maconha tem potencial para “aliviar as dificuldades econômicas do povo”, defende o vice-primeiro-ministro tailandês.
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Os tailandeses não precisarão se registrar oficialmente para cultivar maconha em casa, mas devem informar as autoridades para que o país possa cumprir os requisitos do tratado internacional, informou Anutin.
Atualmente, é legal na Tailândia que empresas registradas vendam produtos de cannabis com até 0,2% de THC. O governo ainda não abordou se o teor de THC das plantas cultivadas em casa será controlado.
A Tailândia foi o primeiro país asiático a retirar a maconha com baixo teor de THC da lista de narcóticos, além de ser o primeiro no sudeste da Ásia a sancionar o uso medicinal da planta em 2018.
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#PraTodosVerem: fotografia mostra sete pessoas, lado a lado e todas de máscara, incluindo Anutin Charnvirakul, sobre o palco do auditório onde foi realizada a conferência, enquanto seguram placas em formato da folha da maconha com um personagem ao centro. Foto: Anutin Charnvirakul.
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