São Tomé e Príncipe prevê receita de € 17 mi com legalização do cultivo de cannabis

Fotografia aérea da parte sul da Ilha de São Tomé, onde se vê a costa sendo banhada pelas águas do mar, uma densa vegetação, que cresce em relevo na parte direita da imagem, e o Pico Cão Grande, que aparece ao fundo, entre um céu tomado por nuvens brancas, fechando a composição ao centro do quadro. Foto: Direção Geral de Cultura de STP.

Segundo o ministro da Agricultura são-tomense, Francisco Ramos, a autorização do plantio de cannabis no país irá gerar uma receita de 17 milhões de euros em cinco anos. As informações são da RSTP

O governo de São Tomé e Príncipe recebeu várias propostas de grandes empresas internacionais interessadas em iniciar o plantio da cannabis para fins medicinais no país, segundo o ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural Francisco Ramos.

“Tivemos a proposta de uma grande empresa portuguesa para implementar o cultivo de cannabis para fins medicinais”, revelou o ministro alertando que “nós tivemos estas propostas, elas não vão ficar à mercê, faz-se ou não faz-se. Portanto, se as pessoas não querem que se implemente a plantação de cannabis para fins medicinais em São Tomé, elas irão embora”.

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Segundo Ramos, a legalização do cultivo da cannabis vai ter impacto na economia e criar empregos.

“Nós podemos ter acima de 400 empregos na área que nós queremos atribuir, uma área de 12 hectares. O impacto na economia nacional está previsto em € 14,4 milhões (R$ 93 milhões) de receita no segundo ano e no quinto ano uma receita de aproximadamente € 17 milhões (R$ 109,9 milhões), revelou o ministro.

Francisco Ramos garantiu que o governo são-tomense vai ter o controle do plantio de cannabis no país: “É uma cultura que será implementada em zona de alto nível de segurança”.

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“A produção não é para consumir como as pessoas fazem em São Tomé, pegam a folha e vão fumando. É para extração de óleo e nós, o estado são-tomense, é que vamos ter mecanismo de controlar e vamos exigir como é que a plantação deve ser feita”, observou Ramos.

O ministro desvalorizou o alerta feito pelo Instituto de Drogas e Toxicodependência sobre os riscos da legalização do plantio da cannabis no país, uma vez que é a droga mais consumida no país. Francisco Ramos disse que o processo em curso “não tem nada a ver com o que hoje se verifica em São Tomé e Príncipe”.

Segundo o ministro, nos próximos tempos o governo deverá iniciar campanhas de sensibilização e informação à população sobre as vantagens para São Tomé e Príncipe da legalização da cannabis para fins medicinais.

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#PraCegoVer: fotografia aérea da parte sul da Ilha de São Tomé, onde se vê a costa sendo banhada pelas águas do mar, uma densa vegetação, que cresce em relevo na parte direita da imagem, e o Pico Cão Grande, que aparece ao fundo, entre um céu tomado por nuvens brancas, fechando a composição ao centro do quadro. Foto: Direção Geral de Cultura de STP.

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