Santo André recebeu sua 3ª edição da Marcha da Maconha neste sábado

Em seu terceiro ano, a Marcha da Maconha de Santo André foi às ruas neste sábado para denunciar os malefícios da retrógrada política de drogas do país e reivindicar a legalização dos usos da erva e seu cultivo. As informações são do Diário do Grande ABC.

Reivindicando liberdade para o cultivo da maconha para usos medicinal e recreativo, a terceira edição da Marcha da Maconha reuniu cerca de 500 pessoas na tarde de ontem em Santo André. Manifestantes saíram do Parque Celso Daniel, no bairro Jardim, e seguiram em trajeto feito à pé pela Avenida Dom Pedro II até EE Doutor Américo Brasiliense, na região central.

A empresária Marta Kamashiro, 34 anos, é uma das organizadoras do evento. Ela utiliza a cannabis como tratamento para a depressão. “Queremos trazer a questão da normalização do uso, que é visto ainda com muito preconceito pela sociedade.”

Usuário da planta para distensão muscular há 40 anos, o arquiteto urbanista e artista plástico Luis Pereira, 58, também participou e ajudou na divulgação. “Em São Paulo, o movimento acontece há dez anos. Aqui é o terceiro ano, sendo que em 2017 tinham somente 50 pessoas.”

Apesar de não ser usuário, o vendedor autônomo Gabriel Alves, 22 anos, morador do bairro Casa Branca, foi pela primeira vez à marcha por conta da necessidade de debater sobre o assunto. “É importante falar sobre a legalização. Eu acredito que essa seja a única maneira de acabar com o tráfico e dar segurança ao usuário sobre o que ele está consumindo”, disse.

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#PraCegoVer: fotografia de centenas de pessoas na rua e trazendo à frente uma faixa com os dizeres “Do medicinal ao recreativo. Liberdade para o cultivo”, durante a Marcha da Maconha de Santo André.

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