Relatório traça panorama da cannabis na imprensa brasileira

Fotografia em plano fechado e vista inferior da folha de uma planta de maconha contra a luz, que assume um tom claro e reluzente, acompanhada de outros ramos, e um fundo desfocado, onde pode-se ver a fonte de luz à mostra. Imagem: Luiz Michelini. Epilepsia Anvisa deputados Unicamp

A análise de mais de 22 mil matérias sobre maconha, publicadas no período de três anos, resulta em um documento abrangente sobre a abordagem jornalística em relação ao tema no Brasil

A start-up brasileira de análise de dados do setor canábico, Kaya Mind, lançou na segunda (15) o relatório “Cannabis na Imprensa”, que apresenta números e informações importantes sobre como mais de duzentos veículos de comunicação nacionais trataram o assunto entre 2018 e 2020 no Brasil.

“A abordagem, que se diferencia de veículo para veículo e de acordo com os temas mencionados, é reflexo de acontecimentos políticos, sociais e econômicos importantes”, afirma a empresa que, com metodologia validada por especialistas e grau de 95% de assertividade, analisou e classificou 22.349 notícias para o levantamento.

 

 

 

 

O relatório, com sumário executivo disponível para download gratuito, oferece uma visão detalhada da cannabis na imprensa dentro de cinco categorias: governo, medicinal, negócios, uso adulto e tráfico de drogas. “Em cada uma delas, foram mencionados empresários, executivos e personalidades influentes no meio canábico, além de empresas, instituições e órgãos governamentais que têm um papel relevante no assunto”, diz o comunicado oficial. “No total, mais de 3 mil agentes e 5 mil marcas foram mapeadas”.

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A Smoke Buddies é um dos nomes que constam no documento — além de liderar o gráfico de disseminação de notícias com o termo ‘cannabis’ (com 20,9% de participação), o CEO Dave Coutinho falou sobre a percepção do tema ao longo de uma década de existência da SB e o que é preciso para mudar o panorama da cannabis no país. “Com dados e fatos concretos, é possível mostrar quão mais vantajoso é um modelo regulatório do que o atual regime proibicionista que vivemos”, ele diz. “Se a regulação de todos os usos, adulto, industrial e terapêutico, estivesse em vigor, talvez não estivéssemos vivendo um período tão obscuro para a economia e geração de empregos”.

O relatório “Cannabis na Imprensa” possui mais de 180 páginas, com gráficos e infográficos, além de dados, análises e entrevistas, e está à venda por R$ 990.

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#PraCegoVer: fotografia em plano fechado e vista inferior da folha de uma planta de maconha contra a luz, que assume um tom claro e reluzente, acompanhada de outros ramos, e um fundo desfocado, onde pode-se ver a fonte de luz à mostra. Foto: Luiz Michelini.

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