Raiz explana alguns mitos comuns sobre o cultivo de maconha

Fotografia em plano fechado de uma inflorescência de maconha, com pistilos em tons de creme e folíolos de coloração arroxeada, próximo ao centro, que variam de cor ao longo do comprimento — os menores, no primeiro plano, têm as pontas amareladas; na parte esquerda da imagem, em desfoque, vê-se um fundo roxo. Foto: THCamera Cannabis Art. mercado março

Muito além da lenda urbana, já superada, de que urina é um bom complemento de nitrogênio para as plantas de cannabis, alguns mitos ainda rondam as tendas e os jardins de cultivadores. Nesta coluna, nos dedicamos a desmistificar os principais, confira

A internet possui um universo de conhecimento amplo e rico sobre cultivo de cannabis e, para quem sabe buscar as informações, é uma fonte de aprendizado que permite o acesso a excelentes dicas, truques e técnicas que garantem sucesso na empreitada. Porém, é também um espaço para a difusão de mitos e inverdades, e sem a ajuda de um especialista no assunto, às vezes fica difícil distinguir fake de fato.

Leia também – Xô, praga: conheça três bioindicadores comuns e como evitá-los

Por isso, a Raiz usa sua expertise em consultoria, marca registrada do atendimento nas lojas físicas (no Rio e em Niterói), para orientar entusiastas do cultivo sobre alguns dos mitos mais comuns que pairam sob os grows e surgem como praga em fóruns e discussões sobre o assunto internet afora. Confira a seguir:

Broscience

Há quem diga que submeter as plantas a um período entre 48 a 72 horas de escuro total antes da colheita promova a potencialização da produção de resina nos tricomas da flor. A prática não tem comprovação e, mesmo que houvesse, três dias não seriam suficientes para um aumento significativo na produção dos canabinoides das glândulas de resina.

Fya!

A famigerada poda Rib pode mexer com os sentimentos de alguns leitores, mas o fato é que a técnica que propõe, literalmente, queimar o bud para que ele cresça mais ao se recuperar é simplesmente um dos mitos mais insanos de que tivemos conhecimento. Não queime seus buds (antes da hora!). Apenas.

Leia também – Outono: quais os cuidados especiais de cultivo na estação?

Chá de bebê

Um dos momentos mais aguardados do ciclo é a descoberta do sexo da cannabis, que se dá pela observação dos nós da planta no início da fase de floração, quando pistilos ou sacos se desenvolvem, em fêmeas ou machos, respectivamente. O mito é achar que o número de pontas das folhas pode determinar o sexo em estágios iniciais. A planta ensina: tenha paciência.

Defoliação faz mal

Circula a informação de que a defoliação impede a fotossíntese pelas plantas. É mito, porque a técnica que retira as fan leaves, folhas maiores e cuja principal função é acumular nutrientes, mantém as folhas pequenas que, sem a sombra das outras, cumprem a função de fotossíntese perfeitamente.

Relação luz x rendimento

É verdade que a iluminação é um dos aspectos essenciais do desenvolvimento de uma planta. O mito reside em desconsiderar outros tantos fatores, incluindo a genética da semente, a nutrição e o regime de irrigação, na afirmação de que quanto mais luz, maior o rendimento. Sem uma boa genética, não há watts que façam milagres.

Leia também:

Tecnologia em favor do cultivo: seis gadgets para alta performance

#PraCegoVer: fotografia em plano fechado de um bud de maconha, com pistilos em tons de creme e folíolos de coloração arroxeada, próximo ao centro, que variam de cor ao longo do comprimento — os menores, no primeiro plano, têm as pontas amareladas; na parte esquerda da imagem, em desfoque, vê-se um fundo roxo. Foto: THCamera Cannabis Art.

Sobre Raiz Cultivo

? Growshop fundada em 2010 especializada em cultivo indoor, orgânico, horticultura e hidroponia, com três unidades no Rio de Janeiro. Whatsapp's - Raiz Barra (21) 99262-2456, Raiz Glória (21) 98136-7121 e Raiz Niterói (21) 99613-2999
Deixe seu comentário
Assine a nossa newsletter e receba as melhores matérias diretamente no seu email!