Querem liberar a maconha em plena pandemia, diz Girão

Foto que mostra Eduardo Girão fazendo bico e apontando na tribuna do Senado. Foto: Edilson Rodrigues | Flickr.

Para o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), a celeridade na votação do projeto que regulamenta a cannabis medicinal é uma forma de favorecer o lobby do narcotráfico. As informações são da Agência Senado

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) criticou, em pronunciamento nesta quarta-feira (26), projeto que está sendo discutido na Câmara dos Deputados para viabilizar a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos ou partes de Cannabis sativa (PL 399/2015).

Girão acredita que estão apressando a votação para evitar debate e possíveis polêmicas em torno do assunto. O senador relembrou que, durante a pandemia, as votações remotas servem para deliberar apenas assuntos relacionados ao coronavírus.

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— A situação é delicada. Eles querem fazer o cultivo, o plantio, a importação e a exportação de maconha imediatamente no Brasil, sob o argumento que vai ajudar crianças que sofrem de epilepsia.

Para Girão, essa é uma forma “sorrateira” de tentar favorecer o poderoso lobby do narcotráfico.

— A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já regulamentou a questão de medicamentos à base de canabidiol, inclusive com a dosagem mínima de tetraidrocanabinol (THC). Por que eles estão querendo isso? A gente sabe, querem tornar o Brasil o maior produtor e exportador de maconha do mundo. É algo preocupante e precisamos agir.

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