Por legalização da maconha, grupo distribui 8.000 baseados em Washington

O número de baseados distribuídos superou as expectativas do grupo, chamado de DCMJ, que esperava entregar 4.200 deles. As informações são da Folha de S.Paulo.

Nem todas as filas em Washington (EUA) nesta sexta (20) se formaram para ver Donald Trump. Um grupo de ativistas atraiu centenas de pessoas ao distribuir cerca de 8.000 cigarros de maconha horas antes horas antes da posse do agora presidente.

O plano: acendê-los por volta de 4 minutos e 20 segundos do discurso de Trump, em um ato de desobediência civil. Desde 2015, é permitida a posse de pequenas quantidades de maconha na capital americana. Continua proibido, no entanto, o consumo em locais públicos.

O número de baseados distribuídos superou as expectativas do grupo, chamado de DCMJ, que esperava entregar 4.200 deles.

O aumento, de acordo com os organizadores, foi possível graças à contribuição de apoiadores, que doaram parte de seus próprios estoques.

Segundo o perfil do movimento em uma rede social, por volta de cem pessoas cumpriram a promessa e acenderam os cigarros nos arredores do National Mall, onde foi realizada a cerimônia de posse. Ainda segundo o grupo, ninguém foi preso.

Em entrevista ao jornal “The Washington Post”, Nikolas Schiller, um dos fundadores do grupo —que liderou o movimento pela legalização da cânabis na capital dos EUA— afirmou que a intenção não era protestar contra Trump.

“A intenção é mostrar a o presidente que ele tem o poder de mudar a lei e fazer o que Obama não conseguiu”, disse, em referência à liberação da maconha em todos os 50 Estados norte-americanos.
Ativistas pró-cânabis são contra a indicação do senador Jeff Sessions (Alabama) para o cargo de secretário de Justiça. Parte deles prevê que Sessions realize uma cruzada contra a maconha.

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