OAB recebe pesquisadores da UNIR sobre utilização de maconha apreendida na fabricação de medicamentos
Estudo tem por objetivo dominar o método de fabricação, através da extração do princípio ativo da cannabis apreendida pela polícia, usando uma técnica de baixo custo, e fornecer os produtos ao SUS. As informações são da Ascom OAB/RO
A comercialização de medicamentos derivados da Cannabis sativa foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final do ano de 2019 para uso terapêutico. Porém, atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa investir milhões de reais por ano na importação dos produtos. Visando baratear e promover a produção em massa, a Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) reuniu um grupo de pesquisadores que visa acelerar o processo.
Nessa quinta-feira (15), os pesquisadores realizaram visita institucional à OAB Rondônia com o objetivo de convidar a instituição a abraçar a causa, a fim de promover suporte jurídico ao projeto que visa auxiliar no tratamento médico de pessoas que usam o medicamento em tratamento de doenças como epilepsia, autismo, Alzheimer, bronquite, Parkinson, dores crônicas, fibromialgia, convulsões, asma, esclerose múltipla, entre outras.
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“Esse uso medicinal do extrato dos princípios ativos da cannabis sativa é uma pauta antiga e que abrange uma parcela significativa da população em tratamento de patologias graves e com uso contínuo do produto, portanto precisa de um olhar atento e ações ativas”, explicou Elton Assis ao dar aval à entrada da instituição no projeto.
O estudo
De acordo com os pesquisadores, o objetivo do estudo é dominar o método de fabricação do produto, através da extração do princípio ativo da maconha apreendida pelas polícias estaduais e federais, usando uma técnica de baixo custo de produção e que possa atender à demanda nacional.
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“A finalidade do projeto é o fornecimento dos produtos (medicamentos prontos para uso) unicamente para o SUS do Ministério da Saúde a preço de custo de produção, considerando o valor subsidiado da matéria-prima bruta fornecida pelos órgãos de repressão ao tráfico de entorpecentes, devidamente autorizados pela Justiça Federal e Estadual. O principal benefício vislumbrado é a considerável diminuição no valor dos medicamentos congêneres ofertados no mercado mundial”, detalhou o professor Almeida Casseb durante a apresentação.
Também participaram da reunião os professores da Unir Julio Militão, Delson Fernando e Marcus Rivoiro e o pesquisador Leandro Dill. O Grupo de Pesquisa em Tecnologia e Inovação envolve os Departamentos de Ciências Jurídicas, Química, Arqueologia, Medicina e Administração, o Mestrado Profissional em Direitos Humanos e o Centro de Estudos Jurídicos da Amazônia da Unir.
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#PraCegoVer: fotografia que mostra, em ângulo diagonal, a fachada da sede da OAB Rondônia, que é um prédio comprido de dois andares, com extremidade arredondada e azulejos de cor bege no segundo andar, e uma torre cinza. Foto: Ascom OAB/RO.
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