Literatura Sativa: O Proibir Do Sagrado

Da boca aos dedos e à mente
Dos campos à liberação de fé
Do amor à Deusa ao que sente
A Cannabis renova o asé

Pelos conhecimentos obtidos
E pela luta por liberdade
Por irmãs e irmãos oprimidos
Pelo senso de sacralidade

Gratos a Ossaim por tal presente:
Permitir o cultivo do amor
A erva sagrada e potente
A quem cunhamos o nosso louvor

Quem proíbe a Mãe Natureza
Não entende seu lugar de ser
Não sabe contemplar a beleza
De ver a nossa planta florescer

Tal proibir é anti-natural
É desrespeito com o sagrado
Gera esse abismo social
Racista, perverso e errado

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#PraCegoVer: fotografia (de capa) que mostra, no primeiro plano, a silhueta de uma mulher segurando um amarrado de ervas utilizado para defumar ambiente, e, ao fundo fora de foco, um quadro e um pequeno altar, numa prateleira.

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Sobre Douglas Fortunato

Estudante de Filosofia no Rio de Janeiro, na UERJ, 26 anos e recém chegado na militância da causa canábica.
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