Neurocientista Sidarta Ribeiro fala sobre maconha medicinal no #Provocações, da TV Cultura
O diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Sidarta Ribeiro, foi o entrevistado da semana no programa #Provocações, da TV Cultura – e, como uma das maiores referências no assunto, trouxe a maconha medicinal para a conversa
“‘Tudo que somos é resultado do que pensamos, é fundado nos pensamentos e feito dos nossos pensamentos’, frase de Sidarta Gautama, o Buda. Meu convidado, xará do Buda, dedica a vida a conhecer a natureza do pensamento – o neurocientista Sidarta Ribeiro” – é o que diz Marcelo Tas ao abrir o programa #Provocações, da TV Cultura, que entrevistou na última terça-feira (8), uma das maiores referências brasileiras em cannabis medicinal, o neurocientista Sidarta Ribeiro, professor titular e diretor do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Agora sob o comando do jornalista Marcelo Tas, o programa que estreou em 2000 e se consagrou com Antônio Abujamra como entrevistador mantém a essência, digamos, provocativa, em suas pautas de vanguarda – entre os assuntos discutidos em meia hora de #Provocações, passaram pelo estúdio temas como a relação entre religião e ciência, as ambiguidades do meio científico e o poder desta “força revolucionária permanente”, nas palavras do próprio neurocientista.
“Não foi Deus que inventou o homem, foram os homens que inventaram os deuses” – Sidarta Ribeiro.
A maconha entra no terceiro bloco da conversa, quando Tas faz a pergunta de um internauta, que questiona sobre uma possível cura para o Parkinson a partir dos estudos e pesquisas realizados pelo Instituto do Cérebro.
“Sim, mas talvez a palavra cura precise ser temperada“, responde Sidarta Ribeiro. “Uma coisa é você mitigar sintomas, isso já é feito com terapias tradicionais e, agora, a grande esperança para mitigar esse tipo de sintoma é a maconha medicinal“.
No gancho do assunto, e ao ser perguntado por Tas sobre sua visão do tema, Sidarta diz uma frase de efeito, e pede que seja contestado pelo jornalista em dez anos: “A maconha está para a medicina do século XXI como os antibióticos estiveram para a medicina do século XX“. A entrevista ainda passa por questões como o cultivo individual ou associativo e os interesses por trás da regulamentação da maconha no Brasil.
Confira a íntegra do programa:
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#PraCegoVer: fotografia (de capa) mostra frame da gravação do programa #Provocações, onde, em um estúdio com cenário escuro, em tons de cinza, Marcelo Tas, sentado e apoiado sobre sua mesa, lança uma pergunta a Sidarta Ribeiro, sentado à frente do jornalista.
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