Mike Tyson vs. Roy Jones Jr. terá maconha liberada

O duelo de titãs acontecerá sob uma condição especial. Apesar de serem realizados os exames antidoping habituais, a WADA não estabelecerá sanções para um eventual resultado positivo para cannabis. As informações são da GQ
O mundo está esperando o retorno do ícone do boxe, Mike Tyson, depois de 15 anos que deixou as lutas profissionais. Na ocasião sua luta foi com Kevin McBride e o júri determinou que a luta havia sido vencida pelo irlandês, que antes da luta usou um hipnotizador — algo que ele considerava essencial para todas as suas lutas. Tyson não contava com um ritual pré-luta, mas agora ele pode ter algo especial antes de seu próximo confronto com Roy Jones Jr. no que promete ser a luta do ano.
Tyson e o retorno ao ringue
Tyson, 54, enfrentará Jones, 51, sendo realmente um duelo de titãs e um throwback à era de ouro do boxe internacional. Os dois baterão as luvas em 28 de novembro no Staples Center em Los Angeles (que será transmitido para todo o mundo) em um duelo de oito rounds. E embora a luta seja apenas para exibição, promete ser um duelo inesquecível.
Basta ver os vídeos que Mike Tyson posta em suas redes sociais, onde podemos ver um boxeador vigoroso, intenso, rápido como nos melhores anos e com aquele olhar cheio de força, esperando a próxima luta.
Como mencionamos, o duelo será especial e acontecerá sob uma condição especial que Tyson solicitou. Apesar de os dois adversários realizarem as análises habituais antes do combate, para verificar se existem quaisquer tipos de substâncias proibidas, foi afirmado que a WADA, órgão encarregado das análises, não estabelecerá sanções nem interromperá a luta se for detectada cannabis.
De acordo com o portal especializado Boxing Scene, tanto Tyson quanto Jones Jr. poderão consumir cannabis antes da luta sem qualquer tipo de retaliação. A razão? A paixão de Tyson pela planta e seus derivados.
Leia mais: Como negócio com maconha ajudou Tyson a dar a volta por cima após falência
Na verdade, Mike Tyson é o líder de um projeto de cultivo de cannabis e possui vários hectares que são usados para a produção de cannabis. O projeto chama-se Tyson Ranch e é designado como uma empresa licenciadora e de marca na qual também são vendidos produtos especiais relacionados com a cannabis, todos com uma perspectiva de luxo, que pretende se expandir para todo o mundo. O “império” movimenta mais de 1 milhão de dólares por mês, e Tyson tem falado abertamente sobre o consumo da planta, além de ressaltar que tem ajudado a acalmar seus nervos, diminuir a dor causada pelas lutas ao longo de sua carreira, além de ajudá-lo a se livrar do vício em opioides.
Outros boxeadores, como Andy Ruiz Jr., também se envolveram no negócio da cannabis e falaram de seu uso para terapia ou treinamento. Ruiz observa que a usa para melhor desempenho e para reduzir a inflamação.
Por sua vez, Roy Jones Jr. não se pronunciou sobre o assunto nem afirmou ser consumidor de maconha, mas também pode se beneficiar com isso.
Recentemente, a Agência Mundial Antidopagem retirou o CBD, um dos componentes da cannabis, de sua lista de substâncias proibidas. No entanto, a própria cannabis ainda está proibida. Nesta ocasião, uma exceção será aberta, já que o duelo não faz parte de nenhum torneio internacional e é apenas o retorno ao ringue de duas lendas do boxe.
Além do exposto, foi dito que nocautes não serão permitidos no duelo (provavelmente por uma questão de idade e segurança), porém, os críticos do boxe garantem que nenhum dos dois oponentes seguirá essa regra e buscará o nocaute o mais rápido possível. Eles serão desclassificados nesse momento?
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#PraCegoVer: em destaque, fotomontagem que mostra Mike Tyson dando um direto em Roy Jones. Imagem: reprodução / Instagram.

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