Las Vegas inaugura primeiro museu interativo do mundo dedicado à maconha

Bong gigante iluminado com luz azul em seu reservatório e verde em seu bocal, e ao fundo uma parede ilustrada com a bandeira japonesa do sol nascente sob a escrita "Bongzilla" em verde. Las Vegas.

Las Vegas, onde a maconha já é tema de tours turísticos desde a legalização de seu uso adulto pelo estado de Nevada, agora conta com um museu interativo totalmente dedicado à erva. As informações são d’O Globo.

Desde que o consumo recreativo da maconha foi legalizado no estado de Nevada, a erva virou uma verdadeira atração turística em Las Vegas. E, desde a semana passada, é tema de um museu interativo, o primeiro no mundo desse tipo, o Cannabition.

Fachada do museu Cannabition.

#PraCegoVer: fotografia da fachada do museu Cannabition com uma pintura psicodélica em tons de azul e rosa e os dizeres em verde “Algumas memórias de curto prazo são inesquecíveis” (na tradução literal do inglês).

O museu, que fica na Fremont Street, em Downtown, aborda diversos aspectos da relação dos humanos com a erva ao longo da história e sua presença na cultura popular. Com muitas instalações coloridas e interativas, as salas explicam as diferenças entre os tipos de cannabis, como é o processo de cultivo, que efeitos ela produz nos usuários e até discorre sobre o histórico dos movimentos de legalização nos Estados Unidos e no mundo.

Uma das peças de maior destaque é o chamado “Bongzilla”, considerado o maior bong (utensílio de vidro usado para fumar) do mundo. Com 7,3 metros de altura, tem um elevador que leva o visitante da base à boca. Uma cama em forma de semente gigante é outro destaque no acervo do museu.

Vista lateral em ângulo diagonal da parte da frente do carro Great Red Shark que pertenceu ao jornalista Hunter Thompson.

#PraCegoVer: fotografia da vista lateral em ângulo diagonal da parte da frente do carro Great Red Shark que pertenceu ao jornalista Hunter Thompson, e ao fundo o bong gigante.

Outro item que chama a atenção é o Great Red Shark, o carro conversível vermelho que foi de Hunter Thompson, jornalista e escritor americano famoso por suas experimentações lisérgicas e obras como “Medo e delírio em Las Vegas”.

Conectado com os tempos atuais, o Cannabition aposta também em ambientes com grande potencial para selfies, como o cigarro gigante ou o quadro colorido com um enorme “420”, número normalmente identificado com o ato de fumar maconha.

Mulher tirando uma selfie junto à uma grande tela com a ilustração do número "420".

#PraCegoVer: fotografia de uma mulher tirando uma selfie junto à uma grande tela com a ilustração do número “420”, em uma das instalações do museu.

E não, fumar maconha não está permitido no interior do museu, que é uma área pública. Em Nevada, assim como nos demais estados americanos onde o uso recreativo é legalizado, o consumo só é permitido em áreas privadas.

Ele fica no número 450 da Fremont Street, no coração de Downtown Las Vegas, e funciona diariamente, das 16h à meia-noite. Os ingressos custam sugestivos US$ 24,20 e podem ser comprados pelo site cannabition.com.

Leia também: Las Vegas embarca no turismo da maconha

#PraCegoVer: fotografia (de capa) em ângulo inferior do bong gigante iluminado com luz azul em seu reservatório e verde em seu bocal, e ao fundo uma parede ilustrada com a bandeira japonesa do sol nascente sob a escrita “Bongzilla” em verde. Créditos da foto: Isaac Brekken – For The Times.

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