Esse tipo de profissionais, sobretudo em segmentos como o de bens de consumo, ganha cada vez mais espaço na divulgação de informações, atos, eventos, produtos e serviços. Saiba mais sobre a importância dos weed influencers e confira alguns perfis para acompanhar nas redes.
Mesmo com o cultivo, produção e venda de maconha para consumo recreativo/social no Brasil ainda ilegais, o cenário canábico nacional já movimenta a economia, gerando profissionais e empregos, contudo ainda é carente de publicidade. Um crescente segmento pode mudar isso: os weed influencers, a versão canábica do Digital Influencer.
Hoje, a maior necessidade das agências de mídias, produtoras e empresas de produtos e serviços nos segmentos ligados à cultura da cannabis no país e no mundo é a divulgação e publicidade dos seus feitos.
A necessidade de produzir, cada vez mais, conteúdos adequados à novas plataformas de comunicação, vem conquistando espaço, -impulsionando o surgimento de vloggers, youtubers e influenciadores digitais (digital influencers), que são gente como a gente. Ou seja, pessoas que não são celebridades, mas que promovem ações, campanhas, produtos e serviços diretos ao público consumidor de um segmento.
No modelo de sociedade sempre conectada, há uma necessidade crescente de influenciadores. Um artigo da AdAge observou que os consumidores de hoje são mais propensos a serem influenciados por mensagens em suas redes de mídia social do que pela publicidade tradicional, em jornais, revistas e tv.
Na onda da máxima “quem não é visto, não é lembrado”, os influencers podem ser a solução para isso. Influenciadores são pessoas, grupos e marcas que estão ativos nas mídias sociais, têm muitos seguidores e trabalham para influenciar as pessoas e criar consciência de marca. Os influenciadores são o componente chave para envolver, atrair, informar e motivar os seguidores a comprar algo novo, experimentar algo ou adotar uma certa mentalidade que veem seus influenciadores promover.
“Gente como a Gente”
São consumidores como nós, não são celebridades contratadas por empresas (pelo menos não através dos meios tradicionais). Um estudo realizado pela Forbes mostra que 92% dos usuários confiava mais em campanhas realizadas por influenciadores digitais do que pelos tradicionais artistas.
Mesmo o Facebook afrouxando suas regras relacionadas às pesquisas ligadas à cannabis, pode ser difícil executar campanhas publicitárias na plataforma. Facebook, Instagram e Google barram campanhas ligadas à erva, mesmo para consumidores em estados norte-americanos onde a maconha é legal. Além disso, cada modelo regulatório pode trazer uma ampla variedade de restrições, como o do Uruguai que restringe todo tipo de promoção da erva.
Normalizando a cannabis
Neste ambiente, os influenciadores canábicos podem ser a transformação, tanto aqui no Brasil, quanto lá fora. Por serem envolvidos na causa, como consumidores de cannabis e ativistas, e entenderem dos desafios, os weed influencers estão se tornando um dos meios mais utilizados na propagação de atos, ações, campanhas e eventos, além de apresentar produtos e serviços legais relacionado à cultura da maconha.
A autenticidade, domínio do assunto, senso de humor, originalidade e a quantidade de seguidores nas redes sociais justificam o título de cannabis ou weed influencers a muitos perfis. Perfis de pessoas que ajudam a normalizar e a derrubar décadas de difamação e estigma sobre a cultura da maconha, superando obstáculos desconhecidos em setores mais tradicionais.
Para evitar qualquer tipo de injustiça com algum influencer, peço desculpas caso tenha esquecido alguém e sugiro deixar nos comentários os que não foram citados. Confira treze perfis que influenciam na cena canábico.
#PraCegoVer: fotografia (de capa) de uma mão fazendo com os dedos o sinal de chifre com o polegar pra fora, que significa “ILY” (nas siglas em inglês para a expressão “eu te amo”), saindo de dentro de um cultivo de maconha. Créditos da foto: Phill Whizzman.
Carioca, Maconheiro, Ativista na Luta pela Legalização da Maconha e outras causas. CEO "faz-tudo" e Co-fundador da Smoke Buddies, um projeto que começou em 2011 e para o qual, desde então, tenho me dedicado exclusivamente.
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