Guerra às drogas não reduz violência
A guerra às drogas é uma política mercenária que potencializa a violência do narcotráfico e assassina a população das periferias com a desculpa oportunista de se combater o crime. Entenda mais no artigo editorial do portal Alagoas 24 Horas.
A insistência da política de enfrentamento ao tráfico de drogas no Brasil acabou potencializando a “ideologia do crime” e aumentou o “exército” das facções.
A discussão das ideias e dos planos de governo sucumbiu às interdições da ditadura politicamente correta e às regras ditadas pela produção de um show.
Temas relevantes para o futuro da sociedade primam pela ausência.
Não se discute, por exemplo, um projeto sério para a segurança pública, não obstante a surpreendente desenvoltura das facções criminosas.
Assistimos, todos, ao jogo do marketing político.
Enquanto isso, a violência avança impune e o seu principal estopim – o mercado das drogas – continua fora da agenda pública.
As consequências da assustadora escalada das drogas podem ser comprovadas nos boletins de ocorrência de qualquer delegacia de polícia.
De fato, o tráfico e o consumo de drogas estão na raiz dos roubos, das rebeliões nos presídios e da imensa maioria dos homicídios.
Ainda que o tráfico e o uso de substâncias ilícitas aconteça também nas classes médias e nos bairros nobres das cidades, o ônus se restringe na maioria das vezes às periferias.
É preciso pensar soluções para curto, médio e longo prazo!
Ampliar as discussões em torno da Política de Drogas na sociedade civil organizada sem moralismos e oportunismos.
É preciso seguir avançando e acumulando.
Fica a dica!!!
Leia também: A falência da guerra às drogas
#PraCegoVer: fotografia (de capa) em meio perfil de um fuzil sendo apontado por um agente do exército que se apoia em um poste, com foco no quebra-chamas, nas ruas do Rio de Janeiro. Créditos da foto: Erick Dau.
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