Globo Repórter: Jamaica quer criar indústrias de medicamentos à base de maconha
Nem só de Glória Maria chapada foi o último episódio do Globo Repórter. O programa também falou sobre o grande potencial como negócio da maconha no país, que agora já é descriminalizada para uso religioso e medicinal. Dê play e curta a viagem. As informações são da Globo.
https://www.youtube.com/watch?v=mPjaT-FEHy0
A maconha na Jamaica é descriminalizada, quer dizer, ela é liberada para uso religioso e medicinal. Qualquer pessoa pode ter em casa até cinco pés de ganja. A empresária Débora é um exemplo. Ela tem problemas na coluna e usa maconha todo dia para aliviar a dor.
A lei que descriminalizou a maconha na Jamaica é recente. Entrou em vigor há pouco mais de um ano, mas a tradição de fumar a erva é antiga. Começou com os indianos que foram trabalhar no país depois que a escravidão acabou. Apesar de ser permitido o cultivo de cinco pés, a equipe do Globo Repórter conheceu plantações muito maiores.
A relação tão natural que o jamaicano tem com a maconha, o governo quer transformar em negócio. A ideia é criar indústrias de medicamentos e cosméticos à base da erva e exportar para o mundo inteiro. Na mais importante universidade jamaicana, os pesquisadores estudam os diferentes tipos de ganja que existem no país. Eles trabalham para descobrir quais dessas plantas têm mais substâncias terapêuticas e quais são mais alucinógenas.
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Se na Jamaica a maconha é herança dos indianos, existem outras ervas tradicionais no país que vieram com os escravos.
Vilarejo guarda uma parte importante da história da Jamaica
Lembranças do passado sofrido de um povo que foi escravizado. Uma vilarejo guarda uma parte importante da história da Jamaica. Ali vivem mais ou menos três mil pessoas, descendentes dos negros que na época da escravidão fugiram e se esconderam nas montanhas aqui em volta: os Maroons, que até hoje tentam manter viva sua tradição, sua cultura.
Scot’s Hall é uma pequena comunidade que faz questão de cultuar suas tradições. É uma gente muito simples, pobre, que tenta sobreviver do passado. Hoje, os Maroons continuam lutando. Eles querem construir um espaço para mostrar a história deles, que consideram uma das mais importantes do mundo.
Quando eram escravos, os Maroons que trabalhavam nas plantações usavam música para se comunicar. E foi dessa tradição que surgiu o mento, um dos ritmos mais tradicionais da Jamaica.
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