Filho de juiz é preso com laboratório de concentrados de maconha no Piauí

Fotografia que mostra vários potes de maconha empilhados sobre uma mesa, onde também estão várias embalagens de sementes, um folheto com fotos e informações de variedades de cannabis e uma caixa com a erva seca. Imagem: G1.

Durante a operação “Suíça Verde”, a polícia apreendeu uma extração de cannabis de alta concentração e pureza denominada “crumble”. As informações são do G1

O filho de um juiz foi preso na tarde dessa sexta-feira (9) em Piripiri, no Norte do Piauí, com um laboratório de produção de maconha e extração de concentrados. A Polícia Civil apreendeu com o suspeito R$ 37 mil, grande quantidade de entorpecentes e dois carros. Seis mandados de busca e apreensão foram realizados em casas, que serviam como depósitos de drogas.

De acordo com a Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre), a prisão do empresário, que é proprietário de uma tabacaria e de um estabelecimento onde há aulas de yoga, se deu durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em Piripiri, Pedro II e Teresina.

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As estufas foram encontradas em uma chácara em Pedro II e em um dos estabelecimentos do empresário em Piripiri.

“O homem já é investigado por nós há um tempo. Ao representar por mandados de busca e apreensão nas residências ligadas a ele, encontramos uma grande quantidade de droga. Além de produzir ‘skunk’, havia também a produção de uma maconha mais potente que, em Teresina, um grama é vendido por R$ 150”, contou o delegado Eduardo Aquino, da Depre.

 

 

 

A droga mais cara que o skunk é chamada de “crumble”, e é a primeira vez que ela é apreendida no Piauí. (Crumble é uma extração de cannabis de consistência seca e esfarelenta, com alto teor de THC, obtida com o uso de solventes.)

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A polícia apurou que o empresário importava a semente da planta da Europa, cultivava e modificava para causar um efeito alucinógeno maior ao usuário. Segundo o delegado, o suspeito utilizava materiais de alto padrão para a fabricação e armazenamento da droga. A produção era em alta escala.

“Ele tinha uma máquina de embalar a vácuo, geladeira, freezer e ar condicionado no laboratório, tudo para manter o alto padrão das drogas e armazenamento de até um ano. Os entorpecentes eram distribuídos na região Norte do estado, litoral e capital”, revelou Aquino.

Todo o material apreendido foi encaminhado para sede da Depre, onde o suspeito será ouvido e aguardará a audiência de custódia.

A operação foi denominada como “Suíça Verde”, em alusão à cidade de Pedro II, que é popularmente conhecida como a “Suíça Piauiense”, e ao verde da maconha.

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#PraCegoVer: fotografia que mostra vários potes de maconha empilhados sobre uma mesa, onde também estão várias embalagens de sementes, um folheto com fotos e informações de variedades de cannabis e uma caixa com a erva seca. Imagem: G1.

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