Eduardo Bueno conta história da proibição da maconha no Brasil
Em seu canal Buenas Ideias, com quase 1 milhão de inscritos no YouTube, o pesquisador e escritor Eduardo Bueno resume, em um vídeo bem didático, como o Brasil esteve na vanguarda do proibicionismo da maconha, confira
Com livros temáticos compondo a estante do cenário e algumas referências ao estereótipo do maconheiro, Eduardo Bueno dedicou um episódio de seu canal sobre história, o Buenas Ideias, a contar como a maconha chegou, se espalhou e foi proibida no Brasil, e o papel protagonista que nosso país teve na campanha internacional contra a maconha.
“A história da maconha no Brasil lançou seus primeiros fumos em abril de 1500, quando a frota cabralina ancorou por aqui, com suas velas e cordames feitos de… cânhamo”, conta a descrição do vídeo no Youtube. “Sagrada para os africanos que a trouxeram para o Brasil e logo adotada pelos indígenas, a maconha passou a ser vista como ‘a erva do diabo’ pela classe média branca, que logo tratou de criminalizar e proibir o comércio e o uso da outrora medicinal cannabis. O que talvez você não saiba é que o Brasil foi o líder mundial no movimento de criminalização da antiga ‘erva santa’, comparando-a com o ópio, mesmo ciente de que a erva não matava ninguém”.
Confira o vídeo na íntegra:
As caravelas, com suas velas e cordames feitos de cânhamo, trouxeram não só os portugueses mas também os escravos, que escondiam, em seus cabelos, itens e vestes, sementes de “makana”. Vendida legalmente em boticários no Rio antigo, a maconha — que já foi cultivada até pelo Império — passou de planta com fim cultural, industrial, medicinal e religioso a uma droga proibida, só para criminalizar negros e pobres.
Quer saber mais sobre a história da maconha no Brasil e os episódios descritos no vídeo? Leia:
Leia também – Erva proibida: os efeitos da cannabis são um tópico controverso há 250 anos
#PraCegoVer: imagem de capa é um print do vídeo, onde Eduardo Bueno aparece sorridente, à frente de uma estante repleta de livros, e a palavra “maconha” aparece em caixa alta e fonte amarela, com sombra verde, de ponta a ponta na parte inferior do quadro.
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