Demi Lovato revela recaída e que achou alívio na maconha

Fotografia em close de Demi Lovato, que aparece com a cabeça inclinada para o lado e o dedo, tatuado com uma flor, próximo à boca. Imagem: reprodução / Instagram.

O documentário “Dancing With The Devil”, que gira em torno da overdose que a cantora sofreu em 2018, estreia hoje no Youtube. Saiba mais com as informações do F5 Folha

“Esta é primeira vez que estamos contando a verdade”. “Era para ela estar morta”. “Foi como um filme de terror”. Essas são algumas frases usadas por amigos e parentes da cantora Demi Lovato, 28, em seu documentário, Dancing With The Devil, que estreia nesta terça-feira (23) no Youtube.

Entre recordações do passado e reflexões sobre o futuro, a produção gira em torno da overdose que a artista sofreu em 2018. Socorrida, ela teve três derrames, uma parada cardíaca, falência de órgãos e pneumonia. Se não tivesse sido encontrada, teria morrido em 5 ou 10 minutos, disseram os médicos.

“Sou sortuda por estar viva”, afirma Demi Lovato ao comentar as sequelas que a acompanham ainda hoje, como pontos cegos em sua visão, que a impossibilita de dirigir. Mas não foi só isso, a cantora revela que na mesma noite foi estuprada pelo traficante que levou drogas à sua casa.

“Parei de usar o que poderia me matar, mas achei um alívio na maconha”, conta. Atualmente, a artista bebe moderadamente e fuma “marijuana”, como diz. Ela afirma que demorou para falar sobre o método de recuperação, pois não quer ser julgada.

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O documentário do Youtube Originals estreia no canal da cantora, mostrando o antes e depois da overdose, com direito a relatos fortes tanto de Demi Lovato quanto de seus amigos e familiares. Dividido em quatro partes, ele será disponibilizado às terças, sendo os dois primeiros gratuitos.

Além da estreia do filme, Demi lançará um álbum no próximo dia 2 de abril, intitulado “Dancing With The Devil: The Art Of Starting Over”. Segundo ela, o novo trabalho terá parcerias com nomes como Ariana Grande, Noah Cyrus e a rapper Saweetie.

A música também é um ponto forte do documentário. Na trilha sonora de abertura, há trechos da faixa que dá nome ao vídeo, tão forte quanto as falas da cantora. No início de cada episódio há um anúncio sobre os temas sensíveis que serão abordados, e no final informações para quem precisa buscar ajuda.

O documentário foi produzido durante a pandemia, mostrando em seus primeiros minutos o cumprimento dos protocolos de segurança. Além da overdose, Demi abre o coração sobre distúrbios alimentares, a morte de seu pai, a perda de sua virgindade em um estupro e o abuso de drogas.

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