Agência Antidrogas dos EUA procura alguém para queimar meia tonelada de maconha

Fotografia em plano fechado de um grande baseado aceso e a mão que o segura na horizontal, com um fundo azul-claro. Maconha.

Parece piada de 1º de abril, mas a DEA realmente está à procura de uma empresa que tenha condições de queimar quase meia tonelada de maconha por hora. As informações são da Quartz.

A Agência Antidrogas dos EUA (DEA) está considerando um empreiteiro do Arizona para incinerar maconha a uma taxa de 450 quilos por hora, entre março e setembro, de acordo com um aviso de contratação recentemente emitido pela Divisão de Houston da DEA.

Dito de outro modo, 45.000 decagramas de flores estarão em fumaça a cada 60 minutos, o que equivale a metade de 90.000 decagramas; 180.000 quartos; 360.000 oitavos; ou o equivalente a cerca de 900.000 baseados de meio grama. A erva será transportada de 12 cidades no Texas para um incinerador em Tucson.

A maior parte da maconha será na forma de “tijolos” ou “fardos” fortemente comprimidos, normalmente pesando entre 20 e 30 quilos. A embalagem incluirá, entre outras coisas, papelão; película plástica; folha de alumínio; cunhas e fita de embalagem; sacos de provas de plástico e papel de embrulho (!). A DEA não respondeu a um pedido para mais detalhes.

“A integridade do processo de destruição deve ser tal que o material a ser destruído não possa ser redirecionado ou recuperado, uma vez que esteja comprometido com a destruição”, diz o aviso da DEA. A maconha deve ser destruída “a um ponto em que não haja níveis detectáveis, conforme medição por métodos analíticos padronizados, de subproduto do processo de destruição. A DEA deve inspecionar o incinerador para garantir que nenhum resíduo de droga permaneça”.

Haverá pessoal da DEA presente em cada queima, bem como câmeras de circuito fechado na instalação registrando todas as etapas do processo. A DEA “reserva-se o direito de acessar o vídeo quando necessário para garantir a destruição adequada da droga e a segurança de seus representantes”.

A agência exige que o local tenha uma cerca alta o suficiente para evitar que espectadores assistam ao processo de queima e que todos os funcionários envolvidos passem por uma verificação de antecedentes e testes anuais de drogas.

A DEA já tem um empreiteiro em mente, de acordo com a agência: como o aviso diz, “Está previsto que a concessão será para a Tucson Iron & Metal“, que é a única empresa próxima o suficiente das cidades do Texas McAllen, Brownsville, Corpus Christi, Laredo e Eagle Pass, onde a cannabis confiscada é provavelmente armazenada.

Da mesma forma, o escritório da agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP) em Atlanta está procurando por um incinerador capaz de queimar entre 700 e 2.000 quilos de drogas por vez, oito a 12 vezes por ano, de acordo com uma solicitação recentemente emitida. O menu será um pouco mais variado, incluindo maconha, haxixe, cocaína, heroína, metanfetamina, esteroides, opiáceos e khat.

As queimas de cocaína, heroína e metanfetamina devem atingir 1.800 graus Fahrenheit para serem consideradas totalmente destruídas, diz a proposta da CBP. As outras só precisam atingir 1.500 graus, aconselha.

Embora a maconha tenha sido legalizada de uma forma ou de outra em 33 estados e Washington, DC, ainda é ilegal sob a lei federal.

Tradução: Smoke Buddies

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#PraCegoVer: fotografia (de capa) em plano fechado de um grande baseado aceso e a mão que o segura na horizontal, com um fundo azul-claro. Créditos da foto: Chris Wattie – Reuters.

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