Cultivo de cannabis trará crescimento econômico ao Malaui, diz ministro
Ministro da Agricultura, Irrigação e Água do país, Kondwani Nankhumwa afirma que a regulamentação do plantio de maconha para fins medicinais e industriais também pode oferecer alternativa ao cultivo de tabaco. Com informações do Nyasa Times e tradução pela Smoke Buddies
O Malaui recentemente juntou-se a outros países africanos, como África do Sul, Zâmbia, África do Sul e Lesoto, que avançam na regulamentação da cannabis. Ao aprovar o cultivo e a venda de maconha para uso medicinal e industrial, o país, um dos mais pobres do mundo, espera ganhar impulso econômico com a erva.
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É o que defende o ministro da Agricultura do país, Kondwani Nankhumwa, que espera que o plantio traga diversidade econômica e uma alternativa à cultura de tabaco no Malaui. A agricultura emprega cerca de 80% da população do país.
“Por muito tempo, o Malaui depende do tabaco como a principal fonte exportação, contribuindo com mais de 60% do Produto Interno Bruto. Mas a demanda por tabaco diminuiu drasticamente ao longo dos anos devido ao lobby internacional contra o fumo, trazendo uma necessidade urgente de diversificar para outras culturas comerciais“, afirma ao Nyasa Times o ministro. “Acreditamos que a cannabis pode substituir o tabaco, no longo prazo”.
Com a nova lei, será criada a Cannabis Regulatory Authority (CRA), agência responsável por licenciar e regulamentar os programas de cannabis medicinal e cânhamo industrial no país.
Nankhumwa afirma que o Ministério da Agricultura fará uma campanha de educação civil para educar as pessoas sobre as diferenças entre a maconha liberada pelo governo e a que continua ilegal, conhecida pela população do Malaui como “Indian”.
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