Cultivador preso em Guarapari (ES) diz que passou a vender maconha após perder emprego

Foto das plantas de cannabis em vasos, e diferentes estágios de crescimento, em um quintal com vegetação, em Guarapari. Imagem: PCES.

O homem, de 32 anos, afirmou ser consumidor de cannabis há 15 anos e que, depois de perder o emprego, resolveu se dedicar ao plantio e venda da erva para se manter. As informações são d’A Gazeta

Um homem de 32 anos foi preso com um laboratório para o cultivo de maconha em casa no bairro Santa Mônica, em Guarapari (ES), durante operação da Polícia Civil. O suspeito afirmou aos agentes que decidiu se tornar traficante após perder o emprego de garçom.

O delegado Guilherme Eugêncio, da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Guarapari, afirmou que o suspeito vendia as drogas para moradores da cidade e fazia entregas em domicílio. O delegado afirmou que a polícia localizou o suspeito através de denúncias feitas pelo disque-denúncia e ele foi preso no momento em que saía para fazer uma entrega. Segundo a polícia, ele vendia maconha e haxixe, mas recentemente começou a produzir drogas de alto teor de concentração, mais caras.

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“Chegamos até ele por meio de denúncias realizadas através do disque-denúncia 181. Ele foi pego no momento em que saía para realizar a entrega. Ele vende há aproximadamente dois anos maconha e haxixe para consumidores da cidade de Guarapari e, mais recentemente, começou a produzir em domicílio drogas de alto teor de concentração, com as quais ele ainda não sabia exatamente o que faria. Seriam drogas de maior valor, mais caras, mas não sabia como e quando vender essas drogas”, explicou o delegado.

Segundo Guilherme Eugênio, o suspeito afirmou ser usuário de maconha desde os 17 anos de idade e, depois de perder o emprego há cerca de dois anos, resolveu se dedicar ao plantio e venda da erva para se sustentar. O delegado ainda afirmou que o laboratório do suspeito era altamente tecnológico e dispunha de equipamentos para promover o melhor cultivo para as plantas.

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“Ele tem um conhecimento bastante profundo e empregava recursos muito sofisticados. Ele possuía, por exemplo, medidores de eletrocondutividade e acidez da água, com os quais ele avaliava o teor de nutrientes presente na água com a qual ele irrigava a maconha. Tinha recursos para correção do pH da água, de modo a sempre fornecer às plantas a água com um grau de acidez mais ideal ao cultivo. Ele usava estufas muito sofisticadas, espelhadas, que maximizavam e estabilizavam o fornecimento de luz às plantas que ele produzia, de modo a elevar o teor do princípio ativo delas”, afirmou.

Na casa, que era alugada, além da plantação com 13 pés de maconha, os agentes apreenderam tabletes que totalizaram 24,5 kg da droga e um quilograma de haxixe. O suspeito foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e conduzido para o Centro de Triagem de Viana (CTV).

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#PraCegoVer: a imagem de capa traz uma foto das plantas de cannabis em vasos, e diferentes estágios de crescimento, em um quintal com vegetação. Imagem: PCES.

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