Consulta da Anvisa sobre cannabis gera expectativa

Fotografia de uma linda inflorescência de maconha, em tons de verde, ao centro, e partes de outras flores do cultivo, na parte esquerda da foto; ao fundo desfocado, pode-se ver parte de outras plantas de cannabis, na parte inferior, e tons de amarelo claro brilhante, acima.

Atentas ao potencial do mercado brasileiro, as companhias de cannabis medicinal que já vinham se movimentando para ter operações no Brasil receberam com entusiasmo a indicação de que a Anvisa poderá liberar o cultivo de cannabis para fins de pesquisa e produção de medicamentos no país. As informações são do Valor

Atentas ao potencial do mercado brasileiro, as companhias de cannabis medicinal que já vinham se movimentando para ter operações no Brasil receberam com entusiasmo a indicação de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderá liberar o cultivo de cannabis para fins de pesquisa e produção de medicamentos no país. Hoje, a agência reguladora dará o pontapé no processo que deve culminar em consulta pública sobre a regulamentação do plantio e registro de remédios derivados da planta.

“Estou bastante otimista com essa decisão. A cannabis medicinal é o caminho para ajudar muitos pacientes”, diz o presidente da americana Knox Medical no Brasil, Mario Grieco. A Knox, que vê um mercado inicial de R$ 2 bilhões no país, já dispõe de um laboratório de testes em São Paulo. Caso o Brasil acompanhe o modelo em vigor no Canadá, o plano é iniciar neste ano a importação de produtos canadenses e ofertá-los no mercado brasileiro a partir do primeiro trimestre do ano que vem.

Para Grieco, seria um equívoco regulamentar o cultivo apenas para fins de pesquisa, pois isso afungentaria os investidores nesse negócio. A Knox acaba de abrir seu capital no Canadá e, portanto, tem recursos para um programa de expansão. “É muito importante esta sinalização da Anvisa neste momento em que a companhia está capitalizada. Novos investimentos poderão ser anunciados”.

A Verdemed, que tem entre seus fundadores executivos e médicos do Brasil e da Colômbia, também é favorável à consulta pública que pode ser aprovada hoje. “Esperamos que a Anvisa antecipe o ajuste da legislação acerca do canabidiol para tratamento de epilepsia infantil refratária, permitindo a importação de medicamentos de cannabis para distribuição e venda aos pacientes no Brasil”, diz o presidente da empresa, José Bacellar.

Sediada no Canadá, a Verdemed captou mais de US$ 13 milhões entre o fim do ano passado e o início deste ano para financiar suas operações. Os recursos serão usados para aquisições de ativos estratégicos na Colômbia e Brasil.

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#PraCegoVer: Em destaque, Fotografia de uma linda inflorescência de maconha, em tons de verde, ao centro, e partes de outras flores do cultivo, na parte esquerda da foto; ao fundo desfocado, pode-se ver parte de outras plantas de cannabis, na parte inferior, e tons de amarelo claro brilhante, acima.

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