Congresso internacional debate políticas sobre drogas em Recife

Fotografia mostra uma folha de cannabis de sete pontas, no lado esquerdo da imagem, acima de outras folhas que estão sobre uma superfície cinza-chumbo, e sombra, na parte direita. Foto: Unsplash / 2H Media.

O 8º Congresso Internacional da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas começa no próximo dia 10 de forma híbrida (digital e presencial), sob o tema “Por uma Política de Drogas Democrática, Inclusiva e Diversa”. Informações do Terra

Recife vai sediar o 8º Congresso Internacional da Abramd, que será realizado em torno do tema “Por uma Política de Drogas Democrática, Inclusiva e Diversa”. O encontro ocorre entre os dias 10 e 13 de novembro e é promovido pela Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (Abramd) com o objetivo de debater experiências nacionais e internacionais sobre políticas públicas voltadas para as drogas, direitos humanos, racismo, entre outros assuntos.

Entre os nomes confirmados para o evento, estão: o professor titular de Neurociências e vice-diretor do Instituto do Cérebro da UFRN, Sidarta Ribeiro; o vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa; a ativista do movimento negro norte-americano, Deborah Small; a coordenadora geral da rede Tulipas do Cerrado, Juma Santos; a presidente da ONG Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas, Nathalia Oliveira; o presidente nacional da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé; e o fundador da Rede Reforma, Emilio Figueiredo, entre outros.

As inscrições estão disponíveis pelo site www.congressointernacional2021.abramd.org/. A edição terá formato híbrido, por meio digital e presencial, buscando oferecer maior integração entre os participantes. Os valores começam a partir de R$ 50 e há gratuidade para sócios e integrantes de movimentos sociais e coletivos.

Leia mais: Justiça e guerra às drogas: descriminalizar, desfinanciar, desencarcerar

O evento vai abordar temas como: Direitos Humanos, Democracia e Políticas sobre Drogas; Segurança Pública, Racismo e Encarceramento; Cannabis: usos medicinal, recreativo e ritualístico e os desafios em contextos proibicionistas; e Renascimento Psicodélico.

Além das conferências e mesas redondas, o congresso da Abramd realizará minicursos, fóruns de discussão, apresentação de trabalhos, assembleias, lançamento de livros e premiações. O evento também vai tratar a respeito do impacto da pandemia de Covid-19 nas políticas de atenção, assistência, tratamento, redução de danos e rede de proteção das pessoas usuárias e/ou dependentes de drogas.

O Congresso da Abramd tem como presidente de sua comissão responsável Ana Glória Toledo Melcop, e como presidente da comissão científica Danielle Valim.

A proposta do 8º Congresso surge a partir da necessidade de agrupar especialistas renomados para promover um melhor debate acerca das políticas de drogas, como conta a presidente, Ana Glória Toledo Melcop.

“Teremos pesquisadores, gestores públicos, parlamentares, lideranças, pessoas usuárias de drogas e outros grupos para discutir e propor estratégias para ampliação ou mudança das políticas de drogas para que se tornem mais humanas, democráticas, que garantam direitos e sejam eficazes”, disse.

Leia também:

Brasil fica em último lugar em índice que avalia as políticas de drogas

#PraTodosVerem: fotografia mostra uma folha de cannabis de sete pontas, no lado esquerdo da imagem, acima de outras folhas que estão sobre uma superfície cinza-chumbo, e sombra, na parte direita. Foto: Unsplash / 2H Media.

Deixe seu comentário
Assine a nossa newsletter e receba as melhores matérias diretamente no seu email!