Legalização do cânhamo movimentaria bilhões no Brasil, aponta relatório
Segundo a empresa de análise de dados do setor, Kaya Mind, o cânhamo industrial poderia movimentar R$ 4,9 bilhões com a venda de seus derivados no Brasil em seu quarto ano de legalização
A Kaya Mind, primeira empresa brasileira especializada em dados e inteligência de mercado no segmento canábico, lançou na terça-feira (29) seu quinto relatório de mercado, o primeiro de 2022, sobre o cânhamo e seus possíveis impactos econômicos e sociais no Brasil. O Cânhamo no Brasil traz análises e comentários de especialistas sobre as possibilidades comerciais do cânhamo, além de projeções de produção, preços, rendimento, mercado, aplicações como matéria-prima, questões acerca da regulamentação e o panorama de um cenário de regulamentação total.
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“Uma forma de enfrentar os desafios do mercado de cânhamo no Brasil seria ampliar a divulgação de informações reais e de qualidade a respeito do mercado do produto para educar a indústria e o público em geral. Além disso, seria necessário estudar a criação de uma agência de controle própria para o tema no país”, comenta Maria Eugenia Riscala, cofundadora e CEO da Kaya Mind.
O relatório conta a história da planta pertencente à espécie Cannabis sativa L., presente em registros históricos desde 9.000 a.C, e analisa o alto potencial do insumo no país nos dias atuais, principalmente para uso na agricultura, devido às suas inúmeras possibilidades de produção de matérias-primas.
Segundo Thiago Dessena Cardoso, cofundador da Kaya Mind, por mais que os insumos do cânhamo tenham virado tendência em países regulamentados, ainda existe muito preconceito em torno da planta, pois ela é erroneamente associada a efeitos psicotrópicos, quando, na verdade, contém baixo THC.
O relatório é gratuito e está disponível para download AQUI.
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#PraTodosVerem: foto de uma plantação de cânhamo, onde uma das plantas aparece em foco no primeiro plano, na parte direita da imagem. Crédito: Luke Runyon / Kunc.
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