Bebidas com infusão de maconha é a nova tendência do mercado de vinhos

Fotografia em vista superior das partes de cima de uma taça borgonha, uma garrafa de vinho com lacre dourado, uma taça porto e de uma garrafa de vinho com lacre preto, deitadas sobre uma superfície de madeira clara; ao lado esquerdo da primeira taça, pode-se ver três rolhas, e, depois da segunda garrafa, vemos um saca-rolhas de metal com parte em cor vermelha. Infusão.

Entre os produtos ligados ao vinho, a infusão de maconha à bebida é uma tendência que veio para ficar e vem aumentado com o avanço da legalização da erva. As informações são da Bloomberg, via O Globo.

A cannabis chegou até a sua taça de vinho. Ano Novo, tendências novas: uma das novas modas no mercado de vinho são as infusões da erva na bebida fermentada. Com a legalização da maconha em locais como Califórnia e Canadá no ano passado, estão surgindo opções de bebidas com infusão de cannabis.

Mas não espere misturar os efeitos da sua cerveja favorita com os dos princípios ativos da erva: a lei proíbe misturar álcool e THC, então o álcool teve de ser removido das bebidas.

Para os contadores de calorias, isso ainda traz outro benefício: no caso do vinho, uma taça tem apenas 35 calorias, contra 150 da versão tradicional. Nos EUA, uma garrafa de Sauvignon Blanc da Rebel Coast com infusão de cannabis custa US$ 60 e tem cerca de 20 mg de THC.

O banco de investimento canadense Canaccord Genuity sugeriu ao Business Insider que as bebidas com infusão de maconha podem se tornar um mercado de US$ 600 milhões nos EUA nos próximos quatro anos.

Nem todo vinho é vegano

Com o veganismo se tornando uma das tendências de consumo que mais crescem, os vinhos voltados para esse nicho devem ganhar fôlego, exibindo no rótulo a informação de que eles são feitos sem uso de produtos de origem animal.

Em 2018, a Majestic Wine, loja de vinhos do Reino Unido, acrescentou símbolos de vegetarianismo e veganismo às informações sobre cada rótulo à venda em seu site.

Mas como é possível que uvas fermentadas não sejam um produto vegano? É que muitos vinicultores estão usando na produção agentes derivados de proteínas de leite, claras de ovos, animais ou peixes para remover taninos pesados dos tintos e deixar os vinhos brancos mais claros.

Embora esses componentes sejam removidos do produto final, sua presença temporária faz com que os vinhos sejam não veganos. Nas opções adequadas a esse público, os fabricantes substituem esses agentes por alternativas à base de argila ou carvão.

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