Associações na Colômbia pedem luz verde para exportar cannabis

O atual governo colombiano deu bons passos redigindo um decreto para regulamentar a exportação de cannabis, entretanto o trabalho para seu desenvolvimento não foi continuado

Associações canábicas na Colômbia pedem luz verde para a exportação de cannabis seca, uma indústria que poderia ajudar na reativação econômica no país.

Segundo informou o Infobae, o esboço de um decreto que autorizava a exportação de flores de maconha secas na Colômbia foi revelado em fevereiro deste ano. No entanto, essa aprovação foi adiada.

Estávamos prestes a ter todas as autorizações. Foi um trabalho acertado com os Ministérios da Justiça, Saúde, Comércio e Agricultura. Os termos da consulta em que saiu o esboço já continham todos as aspectos acordados. No entanto, estamos surpresos com a situação de que parece haver problemas com a aceitação da flor seca”, disse Rodrigo Arcila, presidente da Associação Colombiana de Indústrias da Cannabis (Asolcanna), à W Radio.

Enquanto isso, por meio de uma carta, as associações de cannabis da Colômbia solicitaram ao presidente Iván Duque que adiante o que for pertinente para fazer com que a Colômbia entre nesta indústria, e indicaram que estão à disposição para esclarecimento de dúvidas quanto ao funcionamento do setor.

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O que diz a minuta do decreto?

Em suma, o decreto estabelece que o Governo da Colômbia autorizará a exportação da flor seca de maconha para fins comerciais e que as empresas não devem descartar os excedentes em cada um de seus processos.

O documento determina que o Invima, a agência de vigilância sanitária colombiana, será a autoridade responsável pela emissão das licenças para a fabricação de derivados de cannabis e que o Ministério da Saúde se encarregará da avaliação e expedição dos pedidos de licença.

“No total, são estabelecidos sete tipos de licenças: para a fabricação de derivados de cannabis; fabricação de derivados não psicoativos da cannabis; sementes para semear e grãos; cultivo de plantas de cannabis psicoativas; cultivo de plantas de cannabis não psicoativas; cultivo de plantas de cannabis; e fabricação de derivados”, diz o documento.

A minuta do decreto indica que quem obter as licenças deverá apresentar relatórios bimestrais ao Ministério da Justiça.

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