Associação luta para levar óleo de cannabis acessível para todo o Brasil
A Apepi consegue vender o produto de cannabis cerca de 15 vezes mais barato do que a versão importada. As informações são do Ecoa / UOL
A reportagem do Ecoa acompanha o trabalho da Apepi (Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal) que luta para garantir a produção acessível de óleo de cannabis, receitado para diferentes doenças. O grupo consegue vender o produto cerca de 15 vezes mais barato do que a versão importada.
A coordenadora-geral da entidade Margarete Santos de Brito iniciou sua luta pela legalização da maconha medicinal após sua filha nascer com uma síndrome genética rara cujos sintomas são aliviados com o canabidiol.
Projeto “10 Mil Plantas”
A liminar (depois revogada) que, em julho do ano passado, concedeu à Apepi o direito de cultivar cannabis em larga escala para pesquisa e produção de extratos usados por seus associados deu início a um projeto cujo nome, “10 Mil Plantas”, já indica a ambição.
“Queremos fazer deste projeto uma referência nacional em parceria com instituições de pesquisa (Fiocruz e Unicamp) que já firmamos acordo de cooperação, com o principal objetivo de fazer um remédio seguro, eficaz e de baixo custo”, diz a associação no site do projeto, e continua: “mas desejamos fazer em conjunto com todos que acreditam na cannabis como transformação social e política, seja pelo viés da saúde, seja da economia ou redução de danos”.
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Associação canábica busca apoio para o projeto ’10 Mil Plantas’
#PraCegoVer: fotografia de um bud de pistilos cor creme, em um cultivo de maconha que vai até o plano de fundo, onde se vê uma luminosidade lilás entre uma planta e outra. Imagem: Aram Vartian | Flickr.
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