Anvisa publica perguntas e respostas sobre autorização sanitária de produtos de cannabis
O documento contém 114 perguntas recebidas durante webinário realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária sobre o tema
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou um documento com as respostas aos questionamentos recebidos durante o webinário que discutiu os avanços e dificuldades encontrados na autorização sanitária de produtos à base de Cannabis.
O seminário virtual foi organizado pela GMESP (área responsável pelas avaliações de pedidos de autorização sanitária), e teve a participação da GPCON (área responsável pela regulação dos produtos controlados) e da Gelas (área responsável pelo monitoramento laboratorial dos produtos de cannabis).
Veja também: Anvisa aprova primeiros produtos de cannabis compostos por extratos vegetais
O documento contém 114 perguntas recebidas durante o webinário, abarcando conhecimentos relacionados às empresas fabricantes e que participam da cadeia de controle e distribuição dos produtos à base de cannabis, especificações, controle de qualidade e requisitos de estudos de estabilidade aplicados a esses produtos, além de monitoramento do uso e importação.
Há também questionamentos mais gerais, tais como os relacionados a estudos clínicos e regulamentação da Cannabis sativa no Brasil. Todos os questionamentos não respondidos durante o seminário virtual estão detalhados no texto.
Clique aqui para acessar o documento.
As demais informações sobre o webinário (como o vídeo completo da apresentação e os slides com as informações) podem ser acessadas em https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/educacaoepesquisa/webinar/medicamentos.
Enquanto isso nas importações
Sete anos depois da primeira importação legal, aprovada pela Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, dos óleos e extratos de cannabis, chegou ao Brasil, no começo de novembro, a primeira importação de cannabis in natura para consumo fumado ou vaporizado. A exportação do produto foi feita pela empresa Just Hemp, que cultiva na Itália genéticas de cânhamo certificadas no catálogo de variedades da União Europeia com teores menores de 0,2% THC.
Com alto teor de CBD (12%), o produto in natura será usado no tratamento de um paciente de 40 anos, empresário e triatleta, que sofre de ansiedade e depressão, e recorreu à ajuda da startup Cannabis Farma, que atua na intermediação de pacientes, médicos e laboratórios de cannabis para fins terapêuticos em outros países.
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#PraTodosVerem: foto tirada de cima pra baixo mostra um frasco âmbar de tampa preta deitado, na vertical, sobre três folhas de maconha, em uma superfície azul-claro. Imagem: Freepik.
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