Americano que fumou maconha legalmente nos EUA é preso em Dubai após exame de urina
O estadunidense, que passou três dias em uma cela antes de ser autorizado a voltar ao hotel, pode pegar três anos de prisão. As informações são do New York Post
Um americano que supostamente fumou ou ingeriu maconha na cidade de Las Vegas, em Nevada (EUA), pode pegar três anos de prisão nos Emirados Árabes Unidos depois que vestígios de maconha foram encontrados dias depois em sua urina, de acordo com Detained in Dubai, um site publicado por sua advogada.
Peter Clark, 51, voou de Las Vegas para Dubai em 24 de fevereiro, onde foi para o hospital após sofrer um ataque de pancreatite. Os médicos encontraram traços de haxixe em sua urina — considerado posse nos Emirados Árabes Unidos — e denunciaram Clark às autoridades.
Ele foi preso em 3 de março e passou três dias em uma “cela infestada de pulgas” antes de ser autorizado a voltar ao hotel, onde aguarda seu destino.
Ele gravou um vídeo sobre a provação depois de sair da prisão.
“Perdi uma tonelada de peso, sem banho, sem comida, nada para beber desde que cheguei aqui, sem dormir”, disse Clark.
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“A aplicação arbitrária das leis pelos Emirados Árabes Unidos e a falta de resultados legais previsíveis significam que Peter pode pegar anos de prisão por fumar maconha legalmente. Mesmo se for declarado inocente, ele pode ser arrastado por um processo legal lento e caro”, disse a advogada de Clark, Radha Stirling.
Clark afirma que não levou drogas para Dubai, nem consumiu ou comprou drogas enquanto estava lá.
Ele não é o primeiro ocidental a sofrer acusações semelhantes.
O veterano do exército britânico Andy Neal passou mais de um ano na prisão antes de ser libertado em 2019. Outro britânico, Connor Clements, foi preso em Dubai depois de consumir maconha medicinal no Reino Unido.
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#PraCegoVer: fotografia que mostra uma vista geral da cidade de Dubai, onde a silhueta dos prédios, com o arranha-céu Burj Khalifa ao centro, e um céu em tons de rosa e laranja são refletidos nas águas do Golfo Pérsico. Foto: Mohammed Nasim | Unsplash.
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