A nova relação entre cannabis e esportes

Fotografia que mostra o antebraço e mão de uma pessoa que segura um disco prateado com dois buds de maconha (cannabis) sobre o mesmo, sendo que a luz vem do fundo e da esquerda, com a parte direita da imagem escura. Foto: Sharon McCutcheon | Unsplash.

Ligas norte-americanas vêm evoluindo na discussão sobre a cannabis, que promete render muitos frutos. As informações são da revista GQ

Aos poucos, o esporte vem tirando a cannabis do espectro proibitivo. Algumas ligas importantes já excluíram a “ervinha” da lista de substâncias proibidas e avançam na discussão sobre o tema.

Você quer exemplos? A MLB (Major League Baseball) tirou a Cannabis da lista das chamadas “drugs of abuse” no ano passado. A NBA também anunciou recentemente que não vai testar os jogadores para drogas recreativas na bolha da Disney.

Antes disso, Michele Roberts, diretora executiva da NBPA (National Basketball Players Association – Associação dos Atletas da liga) já havia projetado que pode haver uma mudança de perspectiva sobre a cannabis no basquete profissional já no fim de 2020. Com isso, o cenário de evolução e desdobramentos no assunto é claro.

Canabidiol e os esportistas participando da discussão

O Canabidiol, ativo extraído da folha de maconha, é uma substância que revolucionou o tratamento de algumas doenças, como a epilepsia e outros quadros que afetam o sistema nervoso. O CBD, sigla usada para reconhecer o composto, não tem efeito psicotrópico e não é viciante, e mesmo assim, há quem resista aos (ainda) supostos benefícios.

Nos EUA, por exemplo, é possível comprar (e consumir) vários produtos à base da substância acima citada. Óleos, cremes e balas comestíveis possuem propriedades terapêuticas que podem ser aplicadas a uma série de problemas de saúde, entre eles dores crônicas e inflamações.

Os defensores do uso do CBD dizem que este extrato da maconha é mais seguro que analgésicos, principalmente aqueles à base de opioides, que estes, sim, que provocam dependência.

Leia mais: Muitos atletas dizem que o CBD é um analgésico melhor. Isso é verdade?

No meio tempo, o canabidiol tem sido cada vez mais aderido nas rotinas de esportistas importantes. Neste time estão a craque do futebol norte-americano Megan RapinoeTiger Woods, lenda do golfe, através de chicletes com a substância, entre outros.

O skatista Bob Burnquist, dono de catorze medalhas de ouro dos X Games, luta há muito tempo para que o uso da maconha medicinal seja liberado. Nos EUA, ele já até abriu sua própria marca de CBD, a Farmaleaf.

Desde 2017, a WADA, agência mundial antidoping, tirou o CBD da lista de substâncias proibidas.

Tyson Holistic

Outro gigante do esporte que tem relação com a maconha é o ex-pugilista Mike Tyson. Ainda pode ser que ele volte a subir nos ringues, mas fora deles, construiu um império da erva que o ajudou a sair da falência.

Beneficiando-se do fato de que o consumo da maconha na Califórnia é liberado para fins recreativos desde 2018, ele investiu na Tyson Holistic, cujos produtos são relacionados à planta. The Iron Mike, através de seu novo negócio, tem lucros de até US$ 500 mil mensais. Em seu podcast, o ex-boxeador disse que vende US$ 1 milhão por mês. Prova de que este é um mercado em franca ascensão.

“Cannabis é um remédio. Nesse momento da inteligência mundial, nesse momento da vida, deveriam saber que cannabis não é uma droga”, falou The Iron Mike à revista canadense Kind.

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#PraCegoVer: em destaque, fotografia que mostra o antebraço e mão de uma pessoa que segura um disco prateado com dois buds de maconha sobre o mesmo, sendo que a luz vem do fundo e da esquerda, com a parte direita da imagem escura. Foto: Sharon McCutcheon | Unsplash.

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