Profissão Repórter aborda o uso da maconha e a polêmica da legalização

Uma planta de maconha sendo cultivada.

Na edição dessa quarta-feira (05/07), o programa trará temas como LEAP, o cultivo legal da ABRACE, clubes para uso da maconha recreacional e as vendas legais nas farmácias uruguaias. Ainda há dúvidas de que você não vai perder? O programa vai ao ar após o futebol, não perca! As informações são do G1.

O uso da maconha e a polêmica sobre a legalização da droga são os assuntos do Profissão Repórter dessa quarta-feira (5). A maconha é a droga mais consumida no Brasil.

O repórter Guilherme Belarmino conheceu os integrantes da LEAP, Agentes da Lei Contra a Proibição. São delegados, policias, juízes e carcereiros que defendem “a eliminação da política de proibição das drogas e a introdução de uma política alternativa de controle e regulação das drogas”. Segundo a juíza aposentada Maria Lúcia Karam, integrante da LEAP, as drogas podem ser profundamente destrutivas na vida de uma pessoa, mas a guerra às drogas é muito pior.

Em um fim de semana em Fortaleza, 14 pessoas foram assassinadas por arma de fogo na capital. Nas cenas dos crimes, moradores dizem que o tráfico de drogas é quase sempre a causa da violência. “Não é porque está se perdendo a guerra (contra a drogas) que você tem que se render ao inimigo”, diz André Santos Costa, secretário de Segurança Pública do Ceará.

Na Paraíba, o repórter Estevan Muniz conheceu o primeiro cultivo de maconha com aprovação da Justiça. A planta é cultivada para fins medicinais. Além do preparo do óleo à base de canabidiol, usado para controlar convulsões, a Associação Brasileira de Apoio Cannabis Esperança (ABRACE), está fazendo testes com o THC, a substância da maconha que tem efeito psicotrópico. Pessoas com mal de Parkinson têm procurado a ABRACE para tomar o extrato de THC.

Também na Paraíba, o Profissão Repórter conheceu um grupo de amigos que alugou uma casa só para cultivar a maconha para o uso recreativo. “É para o nosso consumo. Não vendemos porque seríamos um braço do tráfico”, disse um deles.

No Uruguai, a maconha foi liberada esta semana para a venda nas farmácias. O cultivo em casa para uso próprio foi permitido. Foram quatro anos de implantação dos processos de cultivo e distribuição desde a aprovação da lei que permitiu o uso recreativo da droga. O repórter Estevan Muniz esteve em Montevidéu e mostra que a etapa de venda encontra resistência dos donos de farmácia e de parte da população.

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