Pela primeira vez na história, PM convoca militares para exame toxicológico

Segundo a Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo (Assomes), é a primeira vez que essa exigência é feita depois que os militares já iniciaram a carreira. Quem se recusar a fazer o teste ou mesmo apresentar resultado positivo para uma ou mais substâncias entorpecentes ilícitas – drogas – será afastado das funções e submetido ao Conselho de Disciplina (aspirante a oficial) ou ao Conselho de Justificação (oficial), o que poderá resultar em demissão. As informações são da Gazeta OnLine.

A Polícia Militar está convocando os primeiros 315 militares – de aspirantes a oficiais até tenente-coronel, dos quadros de combatentes, médicos, dentistas, farmacêuticos-bioquímicos e enfermeiros para realizarem a coleta de material para exame toxicológico. É a primeira vez na história que os policiais do Estado vão passar por este tipo de avaliação após terem ingressado na carreira. O exame toxicológico/antidoping é do tipo “janela de larga detecção”, que pode identificar o uso de qualquer tipo de droga nos últimos seis meses.

A exigência faz parte das legislações de promoções de oficiais e praças, aprovadas no primeiro semestre deste ano. O exame será exigido de todos os que figurem no chamado “quadro de acesso”, ou seja, que tenham intenção de serem promovidos ou de progredir na carreira militar, até mesmo para a realização de cursos. Quem não fizer o teste não terá chances de crescimento profissional.

Segundo a Associação dos Oficiais Militares do Espírito Santo (Assomes), é a primeira vez que essa exigência é feita depois que os militares já iniciaram a carreira. Até então o exame era solicitado apenas como uma das etapas de ingresso.

Outra novidade é que, quem recusar a fazer o teste ou mesmo apresentar resultado positivo para uma ou mais substâncias entorpecentes ilícitas – drogas -, será afastado das funções e submetido a Conselho de Disciplina (aspirante a oficial) ou a um Conselho de Justificação (oficial), o que poderá resultado em demissão. A recusa poderá ser expressa ou tácita, podendo esta se constituir, entre outras hipóteses, pelo não comparecimento ao local de coleta do material ou pelo comparecimento sem qualquer condição de fornecimento do material.

As informações foram publicadas no Boletim Geral da PM recentemente (08). Lá foi informado ainda que os policiais que estiverem de férias ou em licença poderão serem convocados por seus diretores, comandantes e chefes para a realização de tal exame.

A coleta do material para o exame toxicológico/antidoping será realizado nos dias e horários estabelecidos para cada turma, no Hospital da Polícia Militar (HPM). Será supervisionado por, no mínimo, dois membros da Comissão de Promoção ao Posto de Coronel (coleta dos Tenentes-Coronéis) ou dois membros da Comissão de Promoção de Oficiais (coleta dos demais Oficiais e Aspirantes a Oficial).

Para a coleta o militar deverá possuir 3,5 cm de cabelo no couro cabeludo. Não possuindo, deverá ter 1,5 cm de pelo nas axilas, peito, braços, pernas ou púbis. Será exigido ainda que o policial se apresente com o uniforme da sua respectiva unidade e que esteja portando a identidade funcional.

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