‘Não acho tão nociva como o álcool’, diz Letícia Spiller sobre a maconha

Um mês após o filho Pedro, de 21 anos, ter sido pego com pequena porção de maconha durante blitz no Rio de Janeiro, a atriz Letícia Spiller relembrou o caso em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Confira parte da entrevista abaixo:

Com bom humor, a atriz fala sobre assuntos como o episódio em que seu filho Pedro, 21, fruto de seu casamento com o ator Marcello Novaes, foi detido com duas trouxinhas de maconha em uma blitz no Rio de Janeiro, em abril.

“Eles [seu filho e as amigas que estavam no carro] de repente esqueceram aquilo lá, não se tocaram. [Ela bate palmas, como se despertasse alguém] Tem que prestar atenção nessas coisas. Acho que o cara [Pedro], né [risos], vacilou”, brinca a atriz, que também é mãe de Stella, 7, da união com o diretor de fotografia Lucas Loureiro.

Letícia Spiller defende que “a quantia mínima” encontrada com seu primogênito “não foi motivo para esse escarcéu”. “Ninguém estava fazendo uso [da droga]. Foi um exagero”, diz.

“Não adianta ficar explicando. Não tem nem certo nem errado nessa história. Acho que há coisas muito piores circulando por aí. Por exemplo uma garrafa de bebida, que pode ser uma arma. Eu tenho um primo que morreu alcoólatra”, argumenta a atriz, que afirma não se sentir bem se tomar mais do que duas taças de vinho. “Não acho legal perder os sentidos.”

“O álcool está aí para quem quiser comprar. E aí? Você me confunde assim, lei. Não acho que uma erva seja tão nociva quanto uma coisa forte como o álcool”, diz a atriz. “Acho que sou mais a favor de legalizar [a maconha] do que não. Agora, essas drogas mais sintéticas eu acho muito ruins”, afirma. “Cada um tem o direito de fazer o que quiser”, defende. “A gente vive uma falsa moral.”

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#PraCegoVer: fotografia em primeiro plano da atriz Letícia Spiller vestindo uma roupa rosa com um fundo em tons de cinza.

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Sobre Dave Coutinho

Carioca, Maconheiro, Ativista na Luta pela Legalização da Maconha e outras causas. CEO "faz-tudo" e Co-fundador da Smoke Buddies, um projeto que começou em 2011 e para o qual, desde então, tenho me dedicado exclusivamente.
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