Literatura Sativa: Poeta da Maconha
Se matasse, eu já tinha morrido
De tanto que fumo, eu já perdi a vergonha
Se legalizasse, eu não era mais oprimido
Militante pelo consumo… Poeta da maconha
Já são usuais os meus olhos vermelhos
Meu perfume de ganjah, meus textos brisados
Tão natural quanto minha barba e cabelos
Meu amor pela planta, meus versos ousados
Quem me criticava, hoje vê que funciona
É possível trabalhar e se divertir
Falar de política e ambientação
Quem se omitia, hoje até se emociona
É possível batalhar e ainda sorrir
Falar de notícia e legalização
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Fotografia de capa: Diogo Vieira | Smoke Buddies (Cobertura Marcha da Maconha de SP, 2017).
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