Literatura Sativa: Drogas

 

Desse assunto estou farto

Do doce tomei um quarto

Baseado enrolado no guardanapo

Drogas, não me enfaro.

 

Tem quem gosta

Quem acha uma bosta

Drogas todo mundo usa

Vamos fazer uma aposta?

 

Começando pelo café

Só para ver de qual é

Açúcar nem se fala

São drogas, pois é!

 

Bebida é só prazer

Ai de quem mexer

Escondem o mau que faz

Proíbe para você ver.

 

Cigarro industrializado

Matando de trago em trago

Até tentaram proibir, mas

É dois reais o maço.

 

O cheiro ardente da cola

No pet de Coca-Cola

Baforar lóló e lança

Com os moleques da escola

 

Sente o cheiro da marola

Maconha não tem hora

Do doidão ao graduado

Do novinho à velha senhora

 

Um pouco de anfetamina

Dois pinos de cocaína

Uma gota de ácido 64

A agulha e a heroína

 

Tem para todo gosto

Mesmo a contra-gosto

Está na sociedade

Estampado em cada rosto

 

Usuário de droga

Arrombe logo essa porta

Saia do armário enquanto é tempo

Procure ajuda e mantenha-se atento.

 

O tratamento é opcional

Basta-te ter consciência que faz mal

Proibir é irracional

Tratar primeiro o lado emocional

 

Fotografia de capa: Corbis

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Sobre Felipe Messara

Estudante de filosofia e amante da arte em geral. Escreve por hobby e se propõe a expressar um estilo próprio. "Sempre com consciência, cabeça feita recorrendo à ciência, exercendo a paciência e tomando cuidado com a demência desse mundo de exigências". Autor conjunto do Livro "AdVersos", premiado no Concurso Nacional Novos Poetas CNNP 2017, tendo seu poema publicado no livro Antologia Poética.
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