Família pede ajuda para tratamento com CBD da filha portadora de síndrome
No Brasil, a demora na regulamentação da maconha medicinal deixa muitos pacientes sem acesso ao único tratamento eficaz. Em Campo Bom, RS, uma garota de 5 anos sofre de constantes crises epiléticas que respondem somente ao canabidiol (CBD) importado e sua família pede ajuda. As informações são do Jornal NH.
Há 5 anos, a pequena Luiza Sampaio vive uma rotina intensa de tratamentos. Ela nasceu com Síndrome de Dandy-Walker, detectada já na gestação. Segundo a mãe, a professora Tamires Kunde, 29 anos, Luiza sofre com constantes crises de epilepsia, controladas somente pela medicação importada à base de Canabidiol (CBD).
“Ela usava outras medicações, mas desde os três anos de idade as convulsões aumentaram e fomos tentando diversos remédios, mas nenhum resolvia. Tentamos o Canabidiol nacional, mas as crises diminuíram e não cessaram. As crises só pararam por completo quando ela começou a usar o Canabidiol importado, há dois meses. Ele custa em torno de 370 dólares cada, mais de R$ 1,6 mil por mês”, frisa.
Atualmente, a única renda da família, para arcar com as despesas do remédio e do tratamento com fisioterapia, fonoaudióloga, plano de saúde e equoterapia, é a do pai da criança, o gestor de equipe John Lenon Sampaio, 28.
A família informa que já possui liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a importação da medicação e está em andamento na Justiça Federal de Novo Hamburgo o processo para obtenção do remédio, de forma gratuita. Enquanto isso não ocorre, a família pede ajuda para comprar o remédio e pagar o tratamento.
É possível ajudar acessando o site www.vakinha.com.br/cbd-para-luiza.
A doença
A Síndrome de Dandy-Walker consiste em uma má formação congênita que acomete o cerebelo. Com essa má formação, entre as consequências estão o alargamento do quarto ventrículo e a ausência completa ou parcial da parte central do cérebro entre os dois hemisférios cerebelares.
Leia também: A história de quem depende do óleo de maconha no Brasil
#PraCegoVer: fotografia (de capa) da pequena Luiza junto ao seu pai John. Créditos da foto: arquivo pessoal.
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