“Flores e ervas” Jota 3 e BNegão lançam novo hino da legalização

Flores e ervas Jota 3, cantor de reggae do tradicional soundsystem Digitaldubs. Foto por J Vitorino Smoke Buddies www.smokebuddies.com.br tudo sobre maconha, cannabis ganjah

Eu quero flores de todas as cores no meu jardim / Eu quero ervas de todos os tipos no meu quintal, todos os amores. E quando a vizinhança fala mal, eu planto várias flores e ervas no meu quintal / Alimento pra alma, com poder medicinal, perfuma o ambiente e tem o efeito natural”, diz o trecho da letra de “Flores e ervas”, parceria de BNegão, ex-Planet Hemp, com o cantor de reggae Jota 3, que acaba de lançar disco produzido pelo tradicional soundsystem de música jamaicana carioca Digitaldubs.

Para as fotos de divulgação, o cantor se deixou fotografar fumando a erva do tema pelo fotógrafo J.Vitorino. “A proibição é mais uma questão social e política.

Esse novo disco e as fotos são para mim a tradução de uma revolução espiritual pessoal. O uso medicinal e terapêutico da maconha é algo revolucionário”, explica Jota 3.

O álbum “Jota 3 Amplificado por Digitaldubs” já está disponível em todas as plataformas digitais e ainda traz participações da dupla de baixo e bateria jamaicana Sly and Robbie, que participaram de algumas das gravações mais importantes da história do reggae, além de terem acompanhado Peter Tosh, Grace Jones, Serge Gainsbourg, Sinéad O’Connor e Rolling Stones, só pra citar alguns.

O disco fala de resistência, amor e consciência, passeando por várias vertentes da música jamaicana, como reggae roots, rocksteady, dub, lovers rock e dancehall.

“Revolução é um dos temas centrais desse disco, uma militância que faz parte das raízes do reggae, a luta do cidadão comum. É um chamado para resistir às armadilhas do sistema, mas também promover uma transformação interior.” resume o artista.

A música que abre o disco, “Tempo de revolução”, ganhou clipe com imagens cedidas pela Mídia Ninja, mostrando diversas manifestações por todo Brasil, dos movimentos feminista, da Juventude Negra, das periferias, do MST e da Marcha da maconha.

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