Empresa dos EUA arrecada US$ 2,1 mi para criar app de venda de maconha
O app foi criado pela Meadow e basicamente entrega a maconha medicinal na porta de seus clientes e pacientes. O sucesso parece ser grande, já que diversas empresas se mostraram dispostas a investir milhões neste novo aplicativo. As informações são do CanalTech.
Quando se fala “Uber da maconha”, você talvez já imagine que o trabalho da Meadow seja levar a erva da cannabis de um lugar para outro. Atualmente, a companhia é um dos principais nomes do delivery de maconha medicinal nos Estados Unidos, mais uma cria do Vale do Silício que pretende expandir ainda mais o seu negócio e abraçar também o crescente e lucrativo mercado legalizado de marijuana para fins recreativos.
No último ano, a companhia recebeu o aporte de US$ 2,1 milhões vindo de diversas empresas e está pronta para dar este passo adiante. A ideia é criar uma alternativa a outros serviços de entrega de maconha, como QuickBooks, Square e Eaze, este o grande nome do ramo no país norte-americano. Indo muito além disso, a Meadow quer ser a ponte que vai levar a erva do produtor até o cigarro, assumindo posições ao lado de toda a cadeia produtiva do produto.
Negócios crescendo
Atualmente, a Meadows trabalha apenas com maconha medicinal. Por meio do aplicativo da empresa, que já cobre 38% dos endereços do estado da Califórnia, é possível escanear a prescrição médica, obter informações sobre os diferentes tipos de marijuana e fazer o seu pedido. Em um horário combinado, o entregador chega na residência e faz a entrega — e vale ressaltar que a companhia é apenas uma intermediária entre quem vende e quem compra, cobrando uma taxa extra de 10% da negociação para realizar o serviço. A startup também se associou a médicos que vão visitar os pacientes em casa para então prescrever o remédio.
Atualmente, a Meadow faz parcerias com vendedores de maconha e eles podem até mesmo embutir a loja dentro de seus sites na web, facilitando assim as aquisições por meio do serviço. Com o aporte financeiro recebido no último ano, é bem provável que a companhia consiga dar passos mais firmes rumo à expansão, mirando beliscar uma fatia deste enorme bolo que vem se tornando o mercado legal de cannabis nos Estados Unidos — o setor movimentou US$ 5 bilhões em 2015.
E se o mercado está satisfeito com o negócio, o estado também: para se ter uma ideia, apenas o estado do Colorado arrecadou US$ 125 milhões no último ano, quase três vezes mais do que em 2014. Com tantas cifras, os responsáveis pela Meadows esperam que outros estados se convençam de que a legalização é um bom negócio em vários sentidos.
- Maioria dos estadunidenses não vê estigma negativo na maconha, diz pesquisa - 24 de abril de 2024
- Câmara de Diadema (SP) aprova distribuição gratuita de cannabis para fins medicinais - 23 de abril de 2024
- Barroso diz que a legalização de ‘drogas leves’ é tendência mundial - 23 de abril de 2024
- Anvisa mantém proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar - 22 de abril de 2024
- Cidade francesa anuncia plano experimental de legalização da maconha - 21 de abril de 2024
- Agência de comunicação e eventos mira segmento canábico - 20 de abril de 2024