Cultura Grower: Cultivar maconha é multidisciplinar

A lei de drogas brasileira e a postura da sociedade com relação à maconha mudaram muito nas últimas décadas, porém não foi por acaso. Hoje pode-se falar mais abertamente sobre o assunto e cada vez mais pacientes estão com acesso à cannabis medicinal, graças ao empenho de pessoas que enfrentaram o tabu e passaram a agir no ativismo pela erva, como é o caso dos growers que optaram por não contribuir com o mercado ilegal e correr os riscos para cultivar sua própria planta. Saiba mais sobre o tema na entrevista de William Lantelme, criador do GrowRoom, para o blog Inconsciente Coletivo / Estadão.

Não se sabe ao certo quanta gente fuma maconha no Brasil e com que frequência. Sabe-se que é muita gente. Sabe-se também da proveniência da maconha em lugares como São Paulo. Não é das melhores. No Paraguai, em condições precárias e clandestinas, a planta é cultivada, colhida, prensada e transportada para o Brasil. Nesta entrevista Wiliam Lantelme explica por que quase toda maconha fumada em São Paulo é a pior do mundo, em sua opinião.

Decidi procurar o William não pra falar especificamente sobre a maconha paraguaia, mas sobre uma cultura que emerge, a cultura grower, como resposta alternativa a este cenário. O grower decide assumir os riscos de cultivar e colher a maconha dentro de casa. Uma questão de qualidade de vida e sustentabilidade, ele diz. Mas dependendo da interpretação da Justiça o risco é de ir para a cadeia ou gastar fortunas com advogados.

William é carioca, designer, tem 41 anos e um histórico de ativismo pela erva. Ele é o criador do GrowRoom, um forum de intercâmbio de ideias, dicas, notícias, sempre girando em torno do cultivo e do consumo da cannabis.

O forum conta com nada menos que 100 mil usuários que trocam dicas básicas e avançadas sobre cultivo, importação de sementes, questões jurídicas, estratégias para regulamentar a produção e o consumo de maconha no Brasil, usos gastronômicos e medicinais, e ainda posts hilários mostrando por exemplo, quais lutadores de MMA são usuários da erva.

William me recebeu em sua casa, que também é seu escritório, na Lapa paulistana, acompanhado de suas duas cadelas pitbull. Falamos longamente, sobre o uso medicinal e o recreativo, que o William prefere chamar de “social”.

Ao fim da conversa, evocando o clássico HQ Freak Brothers, pedi a ele que me contasse uma anedota sobre maconha. Ele ficou de pensar e nada respondeu. Passada meia hora, me enviou um torpedo. “Você esqueceu seu caderno e sua caneta aqui”. E então nós dois rimos. Pouco antes eu tinha lhe perguntado quanta maconha fumava normalmente, ao que respondeu “todo dia”. Insisti então sobre efeitos colaterais, como comprometimento da memória e produtividade. E de repente o esquecido era eu…

O que é “cultura grower“?

A “cultura grower” é você ter acesso a uma erva de melhor qualidade, que não está sendo usada para corromper, nem para compra de armas. É feita por pessoas que trabalham, responsáveis, que se informam e se educam, e que estão cansadas desse cenário de pessoas matando e morrendo porque existe um mercado ilegal, dominado por criminosos. Elas decidem partir para uma solução totalmente desvinculada desse ciclo.

Você vai fumar uma erva com origem da Califórnia, ou da Holanda, que você sabe o perfil de canabinóides que tem nela, o poder medicinal que ela pode ter, se tem mais CBD [Canabidiol, um canabinoide – substância química encontrada no cânhamo –, não-estimulante, bastante estudado para fins terapêuticos] ou THC [Tetrahidrocanabinol, principal substância psicoativa, também com funções medicinais], se tem sabor mais cítrico ou frutal.

Mas ainda é perigoso, e tem poucos adeptos por causa do medo de você plantar e poder ser preso como traficante, ter uma pena de 5 a 15 anos.

Mesmo se for uma plantinha?

Então, tudo depende da interpretação do delegado, do policial que te prender. Essa interpretação fica na mão de alguém que, quando você é preso com uma “paradinha”, pode dizer que é pro seu uso ou pra tráfico. Como a planta é algo mais obscuro, existe muita falta de informação sobre o rendimento dela; é um assunto pouco debatido. As autoridades, às vezes, quando te prendem, pesam até vaso com terra e raiz, e dizem que aquela planta tem 3kg!

Tem muito grower “dançando”?

Sim, recentemente tem muita gente indo presa.

Mesmo se tiver um bom advogado?

Já existiram casos em que pessoas foram pegas com mais de cem plantas e foram soltas. Elas ficaram presas durante três meses, passaram Natal e Reveillon na cadeia, mas com um bom advogado conseguiram sair. Acho que ninguém queria ser preso nem um dia, nem algumas horas.

Cem plantas… é pra consumo pessoal?

A grande maioria faz pra consumo pessoal, e tem gente que se arrisca mesmo a plantar e vender pros outros. O pessoal planta em casa mesmo. Quando uma plantação maior acaba sendo presa, as chances dessa pessoa se safar é ainda menor.

Leia: LIBERDADE AOS PLANTADORES DE MACONHA

Qual a diferença entre Cannabis sativa e Cannabis indica?

Os primeiros indícios de uso que se tem de cannabis são na China e na Índia. Por isso, indica. Dali as sementes foram espalhadas pelo mundo.

As espécies que foram plantadas no Hemisfério Sul, principalmente América Latina, desenvolveram folhas mais finas, e floração diferente, porque aqui tem mais horas de sol e menos horas de escuro. E estas foram virando a sativa.

Tem essa história de que uma tem efeito mais no corpo, e a outra mais na mente. Só que hoje, depois de tantos anos fazendo tantas cruzas, é difícil achar uma planta 100% indica ou 100% sativa. As espécies hibridizaram muito.

Todas as cruzas tentam fazer com que a planta tenha uma concentração maior de THC, pra te dar um barato maior. É tipo fazer uma banana pequena ou uma banana grande: a maior tem mais banana pra você comer. A planta que produzir mais THC vai te dar um barato maior, o que não significa que ela seja mais gostosa de fumar. O sabor depende do perfil de terpenos que a planta tiver.

O que são os terpenos?

Os terpenos são as essências, tipo o tanino do vinho: mais doce, mais frutado, mais cítrico. A maconha também tem isso. Como qualquer fruta, os aromas e os cheiros, as essências que tão na natureza. Tem uma roda que varia de picante, amargo, doce, cítrico. Esses aromas já são conhecidos na aromaterapia.

O que são as extrações?

Elas fazem você ter acesso somente à substância psicoativa da planta, é um extrato, um óleo. Tem toda uma tecnologia envolvida nessa história. A planta é fibra, e a fibra em si não é o que te dá o barato, ou que tem valor psicoativo ou medicinal. O que tem esse valor é o óleo, a resina que está presa à superfície da folha e das pétalas da flor. Isso é o que se retira, porque a fibra não te dá nada. É como você comer uma pizza com a caixa da pizza. Se você fumar só o óleo, você vai consumir só o que te interessa de fato.

Como é que usa só o óleo?

Hoje em dia, nos Estados Unidos, já existem várias canetinhas, tipo um cigarro eletrônico, que ao invés de colocar nicotina com o óleo do cigarro eletrônico, você usa o óleo da Cannabis. Tem cheiro, mas não faz aquela fumaça igual a do cigarro, só na hora que você puxa. Então você pode fumar aqui, ali, no cinema.

Como você analisa o fumo prensado, paraguaio, que as pessoas fumam?

Cara, eu arrisco dizer que o que a gente fuma, nos países em volta do Paraguai, a pior maconha do mundo, uma das mais maltratadas. Ela é completamente feita sem cuidado. É colhida e é plantada sem higiene nenhuma, sem preocupação de quem está cultivando para que aquilo chegue com uma boa qualidade pro consumidor. O produtor visa apenas o lucro dele, e para ter o máximo de lucro e o mínimo de perda, ele faz de maneira muito precária. E mistura folha, galho, e outras coisas que, como estava falando, não são o óleo, mas só fibra, só impurezas.

Além disso eles tentam desovar aquilo o mais rápido possível, e aí prensam uma maconha molhada, por exemplo. Se pegou chuva, e aí faz sol no dia seguinte, eles deixam ela secar. Depois, se secou ou não, eles prensam. Aquele negócio prensado e molhado cria uma fermentação, que vai gerar a amônia. Então muita gente fala que as pessoas colocam amônia no baseado, mas isso é proveniente de se prensar a maconha molhada. É um sabor horrível, e não dá onda nenhuma, não tem vantagem nenhuma.

E o GrowRoom?

São mais de cem mil pessoas inscritas, 15 mil visitas por dia, e tá crescendo. Ele surgiu como um projeto pessoal, enquanto eu morava na Alemanha, como designer. Era estudante, fumava, mas maconha na Alemanha é muito caro, não tinha como ficar pagando. Eu já tinha interesse pela planta, já pesquisava, então quando cheguei lá eu decidi plantar. Pesquisando na Internet achei fóruns, e pensei que deveria fazer um aqui no Brasil.

A polícia não fica em cima?

Eu nunca tive problema, mas também porque o GrowRoom é um espaço de educação, de convívio do usuário. A gente não permite que menores de idade acessem; quando a gente descobre essa pessoa, ela é imediatamente banida. A gente também não permite nenhum tipo de venda, de troca, de negociação de nada. É uma regra que a gente segue à risca desde o início. Claro que existem mil tentativas por dia de pessoas tentando vender ou comprar algo. Mas é um lugar de troca de informações apenas, um fórum, são pessoas discutindo sobre o assunto Cannabis.

Quanto uma pessoa economiza cultivando?

Depende do quanto ela consome. Se você consome pouco, vai economizar pouco. Consome muito, economiza mais. Então depende. Você não gasta comprando, mas gasta com coisas que são legais. Imposto sobre a luz, imposto pelo fertilizante, imposto na gasolina que você vai usar.

O pessoal prefere fazer o cultivo indoor ou outdoor?

Muita gente faz o cultivo indoor, por causa da ilegalidade. Fica escondido, e também porque em cidades grandes muita gente não tem quintal ou varanda. Você tem mais controle, assim. Mas a parte da montagem é mais trabalhosa e mais custosa, porque você tá praticamente colocando o sol dentro da sua casa.

Quantos growers você acha que tem em São Paulo, ou no Brasil?

Essa é uma pergunta que muita gente faz, mas é difícil de responder, porque não existe uma forma de contar, né? Não existe um censo disso. O site tem 15 mil acessos, mas não é correto dizer que eles todos estão cultivando. Dentro deles, tem muitos interessados, têm os curiosos.

Como é a vida de um grower?

A gente costuma dizer que a primeira lei do cultivador é o segredo. O segredo é o sucesso. Ele tem que tomar cuidado sempre, pros vizinhos não saberem, não chamar atenção, ser uma pessoa discreta. Você vira um jardineiro, né? Sua relação com a droga em si também muda completamente. É muito diferente você enquanto um usuário que fuma prensado, e um que desenvolve toda essa relação com a planta, todo dia, que cuida dela, e aprende física, matemática, química.

Cultivar maconha é multidisciplinar. Você tem que aprender a calcular o volume do vaso, a energia da luz, saber a física do ar que está saindo do exaustor. Além de você crescer como usuário, que está buscando uma alternativa muito melhor pra você e pra sociedade, você também está aprendendo com toda aquela experiência várias outras matérias.

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Quanto dura o ciclo de uma semente até uma colheita?

Três meses. Um mês, mês e meio pra planta crescer, e oito a dez semanas de floração, na maioria das espécies. Então em três meses e meio você consegue fazer um ciclo e ter uma colheita.

Como está a tecnologia das sementes?

Hoje em dia é uma loucura. Existem milhares de bancos de sementes pelo mundo todo, e eles estão investindo em descobrir outros canabinóides, porque durante muitos anos a maconha foi sempre cruzada buscando cepas, variedades que concentrassem um maior poder narcótico. Ser uma maconha potente, que tivesse mais THC, te dando um barato maior.

Porém, recentemente, cientistas descobriram que outros canabinóides, por exemplo, podem curar epilepsia. Então quando começaram a descobrir que a planta tem esses outros canabinóides, começaram a trabalhar em cima disso. À medida que a planta vai saindo da proibição, vão se tornando possíveis mais pesquisas.

Hoje em dia, quais são os fumos top?

Acaba que vira uma coisa meio comercial, tá sempre mudando, tem sempre moda.

Aqui a gente acaba pegando de tabela o que tá rolando nesse mercado maior, que é o dos Estados Unidos. Na cena deles também existem picuinhas, como entre o Colorado, que tem um fumo deles, o Blue Dream, e a Califórnia, que tem o Cookies. Mas não dá pra dizer qual é o melhor, e a cada mês aparecem coisas novas. É muito dinâmico.

Quanta gente você acha que fuma maconha?

No Brasil saiu uma pesquisa que dois milhões de pessoas fumavam, 1 a 2% [da população]. Mas as pessoas não assumem, né? Quando se faz um censo desse, quem é que vai falar que fuma? Acredito que esse número seja bem maior, arrisco dizer que seriam 10 milhões.

Qual a sua relação com maconha?

Ah, eu fumo todo dia. Eu fumo o dia inteiro, pra falar a verdade [risos]. Eu sou designer, e a maconha também me ajuda no processo criativo. Me faz bem.

Você é a favor do uso recreativo da maconha?

A gente tenta não usar essa palavra, uso “recreativo”. Falamos uso “social”, que é como tomar uma cerveja. Você fala que bebe socialmente. Eu fumo socialmente também, compartilho um baseado da mesma forma que você compartilha uma garrafa de cerveja com os amigos. Eu acho que cada um tem o direito de fazer o que quiser com o próprio corpo. Tem gente que gosta de beber, outros de fumar um cigarro. Tem gente que gosta de sexo, tem gente que gosta de jogar pôquer. Cada um tem seu prazer na vida, e ele não deve ser censurado por ninguém.

O que a maconha traz de bom?

A maconha só faz bem. Ela pode melhorar seu processo criativo, pode fazer você dormir melhor. Pode aumentar sua fome se você está doente e sem apetite. Pode te ajudar com dores, se você for um paciente, ou se pratica esportes pesados, como lutadores ou quem faz musculação. A maconha pode ajudar no relaxamento.

A mídia só fala mal da maconha, porque ganha muita audiência, muito ibope, mas a imprensa tem que descobrir que falando dos benefícios da maconha, que são inúmeros, ela também vai ter audiência.

Você acha que é também anti-depressivo?

Sim, com certeza. No GrowRoom, existem milhares de relatos de pessoas que conseguiram trocar diversos remédios para depressão por maconha, apesar da família e do médico desaconselharem. As pessoas veem que faz bem, e deixam de usar remédios que causam efeitos colaterais.

Ela não faz nada de ruim? Não queima neurônio, não te deixa mais preguiçoso?

Eu acho que isso são mitos. A gente tem grande tendência a falar e fazer piada de que as pessoas esqueceram, que estão sequeladas porque elas fumaram. Mas quem nunca esqueceu a chave dentro de casa e fechou a porta?

Eu não acho que ela potencializa isso. Acho que depende do que você estiver fazendo, e da sua concentração. Quando você para para escrever alguma coisa e tem consciência de que é uma prioridade, não importa se você fumou ou não. Tem pessoas e pessoas, não dá pra você generalizar. As substâncias vão agir em cada pessoa de forma diferente, e isso vale pra todas que alteram seu estado mental.

Existe overdose de maconha? E dependência?

Não existe uma overdose de maconha. No máximo, você cai e dorme. Pode te dar “bode”, mas nada vai se comparar a você tomar um porre e ter ressaca no dia seguinte. Você pode ir pra uma Copa de Cannabis, um evento em que você fica fumando das dez às dez, provando diversos tipos de maconha, e sua ressaca no dia seguinte vai ser dormir até às 13h, 14h. E você não vai acordar com dor de cabeça.

Que acha da legislação brasileira comparada a outros lugares do mundo? Estamos nas idades das trevas em Direitos Civis?

Estamos, tenho muito medo. Mas tem uma curva positiva. Se você pegar como era quando começou o GrowRoom e o debate como é hoje, a gente tem uma situação bem mais aberta, um debate muito maior, gente como o ex-presidente Fernando Henrique falando sobre esse assunto. É difícil passar um dia sem uma notícia importante relacionada à Cannabis.

A lei também reflete os comportamentos da sociedade. Antigamente era um tabu falar sobre esse assunto, e hoje é mais aberto. Houve avanços, principalmente na questão medicinal, permitindo às pessoas importarem medicamentos, até o ponto de haver pacientes com o salvo-conduto para fazer um cultivo medicinal em casa, sem ter problemas com a Justiça.

Essa curva está crescendo a favor das mudanças que a gente quer, mas é tudo muito lento.

DADOS SOBRE A ERVA

A maconha é a droga mais consumida no país. O Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2012, apontou que cerca de 1,5 milhão de adolescentes e adultos usam maconha diariamente no Brasil. Cerca de 8 milhões de adultos já experimentaram a droga alguma vez.

A Anvisa publicou em maio de 2017 uma medida que torna a Cannabis sativa oficialmente uma planta medicinal. Contudo, deu parecer contrário à liberação do cultivo da maconha para fins medicinais no Brasil. A agência sustenta que, antes da liberação, é preciso haver regulamentação sobre o assunto. O órgão destacou o perigo de liberar o plantio e cultivo, apontando até mesmo o “risco de desvio do produto para uso recreativo”.

Segundo dados do Ministério da Justiça, 28% da população carcerária está presa devido a crimes relacionados às drogas. De acordo com levantamento do Instituto Sou da Paz, em mais de 67,7% das prisões envolvendo tráfico de maconha na cidade de São Paulo as apreensões foram abaixo de 100 gramas da droga, sendo 14% delas com quantidade inferior a 10 gramas – algo em torno de dez cigarros.

LEGISLAÇÃO

A legislação brasileira tenta distinguir o uso de uma substância ilícita e o seu tráfico. De acordo com a lei o uso possui uma natureza individual. Ele não envolve a distribuição de drogas para nenhum usuário além daquele indivíduo. Por isso, entende-se que o uso não fere nenhum bem jurídico, não podendo configurar-se crime. O tráfico, por sua vez, envolve a distribuição de drogas ilícitas – em qualquer nível que seja – para outros indivíduos. Nem mesmo é necessário haver lucro pessoal para a configuração do tráfico. Este, por ferir bens jurídicos, é considerado crime, e punido rigorosamente.

No caso específico da lei de drogas, a utilização de maconha, sem configurar tráfico, gera penalizações de contravenção. O texto da lei de drogas no Brasil prevê que as drogas para consumo pessoal geram: “I – advertência sobre os efeitos das drogas; II – prestação de serviços à comunidade; III – medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.”

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