Associação promove evento em Goiânia sobre o uso da maconha no tratamento do autismo

No evento marcado para o dia 02 de junho, no auditório da PUC, Paulo Fleury Teixeira, médico especialista em medicina preventiva e pesquisador da UFMG, falará sobre os efeitos do canabidiol em pessoas com transtorno do espectro autista. Além do evento, Dr. Fleury consultará, de forma gratuita, nos dias 03 e 04, 18 autistas da AMA Goiás, quando analisará a possibilidade dos mesmos fazerem uso da maconha e entrarem para a pesquisa. As informações são do Mais Goiás.

A Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Goiás (AMA Goiás) promove, no dia 2 de junho de 2017, às 19h30, um evento com o Paulo Fleury Teixeira, médico especialista em medicina preventiva e pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). No auditório da área 2 da PUC, o médico vai falar sobre os efeitos do canabidiol em pessoas com transtorno do espectro autista.

O objetivo do evento é promover discussões multiprofissionais referente ao tema “Uso do canabidiol no tratamento do autista”. O médico mostrará os resultados preliminares da pesquisa realizada sobre os sinais, sintomas e distúrbios do uso do canabidiol, com e sem THC (Tetraidrocanabinol) em pessoas com transtorno do espectro autista. “Haveria questões sobre efeitos colaterais, porque o THC é mais psicoativo mas, no caso do tratamento da criança com autismo isto não é em geral indesejável, porque os efeitos psicoativos que o THC possui podem ser efeitos benéficos e desejados para uma criança autista”, comenta o médico Paulo Fleury.

Segundo a Associação Brasileira de Pacientes de Cannabis Medicinal, mais de 80% dos pacientes que participam da pesquisa apresentaram redução da hiperatividade e da dificuldade de concentração. Conforme a presidente da AMA Goiás Cássia Gouveia, e mãe de uma criança autista de sete anos, que faz uso da substância desde janeiro deste ano, o canabidiol é uma esperança de melhora dos sintomas do transtorno. “A nossa intenção é que o tema seja discutido de forma mais aberta, sem preconceitos. O autismo não tem cura, mas saber que o canabidiol pode ajudar a melhorar a qualidade e o convívio social dos autistas é uma grande conquista, e este é nosso objetivo. O meu filho apresentou melhoras surpreendentes, o canabidiol foi um divisor de águas nas nossas vidas”, completa a mãe.

O evento é aberto e gratuito, sendo apenas necessária a confirmação de presença pelo contato (62) 9 9347-7512. Além do evento, o Dr Paulo Fleury, consultará, de forma gratuita, nos dias 3 e 4 de junho de 2017, 18 autistas da AMA Goiás, onde analisará a possibilidade dos mesmos fazerem uso da substancia e entrarem para a pesquisa.

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