7 startups que investem no mercado de maconha

Faturando mais de 6 bilhões de dólares por ano nos EUA e com expectativas da legalização na Califórnia, o mercado legal da erva observa o surgimento de várias startups e apps, inclusive em terras tupiniquins. As informações são da Galileu.

O mercado da maconha legalizada nos Estados Unidos não para de crescer — e não é só em séries como Disjointed, da Netflix, ou High Maintenance, da HBO. Segundo uma pesquisa da New Frontier Data, as vendas da erva renderam US$ 6,7 bilhões em 2016, e a projeção é de que alcancem US$ 24,5 bilhões em 2025.

Nas eleições de 2016, oito dos nove estados que tiveram plebiscitos para a decisão sobre sua legalidade aprovaram o uso medicinal ou recreacional da cannabis. Entre eles, a Califórnia, um dos estados mais ricos do país, que aprovou o uso recreacional a partir de 2018. Tamanha atenção não passaria batida: em 2017, surgiram diversas startups e apps dedicados somente ao consumo de maconha. Selecionamos algumas:

MassRoots
É tipo um Facebook, mas para quem curte uma onda. Nela, os mais de um milhão de usuários podem pesquisar sobre dispensários ou tipos de cannabis, publicar conteúdos relacionado e encontrar parceiros para fumar. Não é a única rede social para os adeptos da erva, mas é a mais conhecida e a mais famosa.

New Frontier Data
Se o mercado está florescendo, nada mais lógico do que fazer pesquisas a respeito dele. É o objetivo da New Frontier Data, citada no início deste texto, que monitora vendas, inventário e redes sociais para disponibilizar pesquisas atualizadas sobre o mercado.

PotBotics
As propriedades medicinais da cannabis têm sido cada vez mais reconhecidas pela comunidade científica. Com o aplicativo do PotBotics, o paciente que deseja experimentar a erva no tratamento recebe as orientações necessárias. Vão desde o tipo de erva indicada, com embasamento de estudo científicos, até onde encontrar um médico disponível.

Eaze e Greenrush
Aqui foi um empate, pois ambas lidam com delivery de maconha medicinal. Isso mesmo, basta escolher o tipo e a quantidade, e a erva chega à porta da sua casa. A Eaze é uma das startups que mais receberam investimentos na indústria, totalizando US$ 24,5 milhões. A Amazon que se cuide.

Seedo
Essencial para quem quer plantar a cannabis em casa, o aparelho controlado por um aplicativo tem o tamanho de uma pequena geladeira. Basta escolher a semente, informar ao app, colocá-la no Seedo e esperar até a colheita.

Cannacopia
É o Yelp da erva. O usuário informa como está se sentindo e o que deseja sentir, o app recomenda o tipo de cannabis e, o melhor, onde encontrá-la nas proximidades. Na base de dados, há mais de 7.500 tipos de maconha, para não ter erro e ninguém entrar na onda errada.

Medicinal Genomics
Para proteger os criadores da indústria farmacêutica, a startup mapeia, cria sequências dos diferentes DNAs dos tipos de cannabis elaborados por quem planta a erva e publica tudo em sua base de dados. É uma forma de garantir a propriedade intelectual dos pequenos produtores que experimentam e desenvolvem tipos específicos de ervas.

The Green Hub
Apesar de ainda não ter seu uso médico nem recreativo liberado no Brasil, já tem gente se antecipando por aqui. É o caso da The Green Hub, primeira aceleradora de start up voltada para a cannabis medicinal do Brasil, sediada em Santo André, na grande São Paulo. Em estudo feito em parceria com a New Frontier Data, a empresa analisou o potencial do mercado brasileiro, caso haja regularização do uso medicinal. Em 36 meses de venda no tratamento de doenças como ansiedade, câncer, autismo e dores crônicas, por exemplo, os especialistas estimam que seriam movimentados 4,7 bilhões de reais por ano no Brasil. A aceleradora pretende também investir em pesquisa e educação.

Ilustração de capa: Atriz Kathy Bates, como a ativista Ruth Feldman, da série Disjointed, da Netflix (Foto: Divulgação).

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